Após as chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul desde o final de abril, os pequenos empresários dos municípios afetados pelas enchentes serão obrigados a fechar as portas. Nas cidades da região Centro-Sul do estado, estima-se que 25% dos mercados e armazéns não sobreviverão.
A previsão é do Conselho de Desenvolvimento Regional Centro-Sul (Corede), que inclui cidades como São Jerônimo, Barra do Ribeiro, Butiá, Camaquã e Charqueadas.
“Os mini e microempreendedores de São Jerônimo estão desnorteados. O principal restaurante da cidade ainda nem reabriu. Ainda não temos previsão de quantos vão querer ficar aqui”, explicou o administrador e presidente do Corede, Álvaro Werlag.
“Temos muitas perdas nos pequenos negócios”, lamenta Werlag.
Famílias voltam para casa após enchentes no RS
Hora de recuperar o que foi perdido com as chuvas
IGO ESTRELA/METRÓPOLES
Famílias voltam para casa após enchentes no RS
Os bairros Fortuna e Carioca, em Sapucaia, estão submersos e não há previsão de melhorias significativas
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Famílias voltam para casa após enchentes no RS
Recomeço: muita lama para tirar e limpeza para fazer
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Famílias voltam para casa após enchentes no RS
Um sapinho chegou com a enchente até uma casa em Sapucaia do Sul
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Famílias voltam para casa após enchentes no RS
A chuva do fim de semana não foi suficiente para abalar o ânimo de Júlia, a mais nova da família.
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Famílias voltam para casa após enchentes no RS
Ao lado da família, Júlia retira lama e móveis danificados pela enchente
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Famílias voltam para casa após enchentes no RS
Júlia Azevedo retira móveis danificados de casa
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Famílias voltam para casa após enchentes no RS
Mãe de três filhos, Adrieli comprou a casa há 3 meses e ainda parcela
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Famílias voltam para casa após enchentes no RS
Dias de limpeza em casas no Rio Grande do Sul
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Famílias voltam para casa após enchentes no RS
Moradores começam a voltar para casa após as enchentes
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Famílias voltam para casa após enchentes no RS
A chuva do fim de semana não foi suficiente para acalmar o ânimo dos moradores da cidade de Sapucaia do Sul
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Famílias voltam para casa após enchentes na RS 12
Adrieli Anequini ao lado do marido Vagner limpando casa invadida pela água
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Famílias voltam para casa após enchentes no RS
Cliciane de Souza da Silva e o marido Diorges Gonçalves Menezes carregam uma geladeira pela rua da cidade de Sapucaia do Sul
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Famílias voltam para casa após enchentes no RS
Bianca Valichesky retira suas motos de casa após a água baixar na cidade de Sapucaia
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Famílias voltam para casa após enchentes no RS
Famílias voltam para casa após enchentes no RS
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Dificuldade generalizada
Em locais onde você mal atende o telefone, muitos comerciantes trabalham no mesmo prédio onde moram. Dependentes de suprimentos externos, que são restritos, precisam recuperar suas casas e cuidar de suas famílias. Muitos não têm pensão e têm baixa capacidade técnica para procurar outro emprego, explica o presidente do Corede.
Aos efeitos da questão climática somam-se fatores como o baixo nível de escolaridade dos empresários, a questão da segurança e a falta de organização nas cadeias produtivas.
“Não há planejamento estratégico, não há capital de giro. Um colapso deste nível deixa-os extremamente vulneráveis”, explica o presidente do Corede.
A dificuldade generalizada reflecte-se nos rendimentos das localidades. De acordo com a estimativa do Conselho, o PIB da região deverá demorar pelo menos dois anos a regressar aos níveis anteriores às cheias. Para isso, a estratégia é propor ações integradas.
“Estamos propondo programas de recuperação junto às prefeituras, mas cada município foi afetado de uma forma”, afirma Warg.
Além do impacto nos pequenos mercados, levantamento do Sebrae no Rio Grande do Sul mostrou que 600 mil micro e pequenas empresas foram afetadas no estado, principalmente na Serra Gaúcha, Região Metropolitana de Porto Alegre e Vale do Taquari.
Doações continuam chegando ao interior
Apesar da dificuldade para reabertura dos comércios, a onda de doações continua forte no interior do estado. Após um período de isolamento, a cidade de São Jerônimo vive um momento forte em termos de solidariedade.
“Há muitas doações vindo de todos os lugares. Carrinhos inteiros para abastecer os tanques com água, roupas, cobertores, alimentos”, relata o morador da cidade Juliano Ambrozini, que é cinegrafista.
Situação semelhante ocorre em Santa Cruz do Sul, região pouco afetada, que concentra doações para o Vale do Rio Pardo. Foram tantas entregas que a prefeitura teve que suspender os pedidos.
“O recebimento de doações foi imenso e agora estamos fechando. Assim que as estradas foram abertas, cerca de 50 caminhões chegaram no mesmo dia. Foi uma loucura encontrar espaços e voluntários para cuidar de tudo. Viramos centro de apoio regional para outros 12, como Sinimbu e Candelária”, afirma Thiago Rech, diretor de comunicação da Prefeitura de Santa Cruz do Sul.
Até o dia 22 de maio foram recebidas 3.133 toneladas de doações e 1.256 toneladas de doações distribuídas no Vale do Rio Pardo e Vale do Taquari.
Além das doações de voluntários, a Defesa Civil informa que já enviou ajuda humanitária para outras 166 cidades, enviando alimentos, água, roupas, itens de higiene e limpeza.
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