Integrantes dos Escoteiros Moraes Antas/1º DF ficaram horrorizados com o estado que encontraram na sede do grupo, na Asa Norte, quando foram buscar alguns equipamentos na tarde desta quarta-feira (22/5). O espaço foi totalmente vandalizado, com vidros quebrados, objetos tombados e fezes no meio do local.
Para entrar no local, os invasores fizeram um buraco na cerca que circunda o terreno, onde fica o quartel do Grupo de Proteção Ambiental (Gpram) do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), que também foi roubado há menos de dez dias.
invasão de escoteiros do cbmdf
Invasores entraram após quebrar cerca metálica de janela
Material fornecido por Metrópoles
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cerca quebra bombeiros escoteiros
Para invadir, os criminosos fizeram um buraco na cerca do terreno.
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O diretor do Grupo Escoteiro Moraes Antas, Alexis Cossio, relata que não faziam ideia que encontrariam a sede naquele “estado deplorável”. “Tínhamos uma missão no domingo anterior (19/5) e desde então não íamos à sede. Até que na quarta-feira (22/5) minha filha foi buscar alguns equipamentos na sede e encontrou o local naquele estado”, lembra o carpinteiro de 51 anos.
“Eles [os invasores] Eles entraram pelo buraco na cerca do terreno e quebraram a grade da janela para conseguir entrar. Viraram tudo, quebraram diversas coisas, arrancaram cabos e até defecaram no local”, conta o diretor. Alexis notou, porém, que nenhum pertence da base foi levado. “Por enquanto não perdemos nada, mas vimos que vários itens, que talvez eles [os invadores] pensaram que tinham mais valor, foram encurralados. Então acho que eles devem ter separado para levar em outro momento, mas nunca mais voltaram”, explicou ela.
Insegurança no Quartel Gpram
Responsável pelo quartel do Grupo de Proteção Ambiental (Gpram), o tenente-coronel Bruno Marcelino explica que a região do terreno compartilhado com o Grupo Escoteiro já era uma preocupação antiga dos militares, mas foi intensificada com a realização de obras no site.
“O terreno fica próximo ao Parque Burle Marx, que é uma área com pouquíssimo movimento e pouca iluminação. Além disso, temos atualmente uma área no meio do nosso terreno que está fechada para obras. Então isso não só criou um ponto de vulnerabilidade nas nossas instalações, mas também separou o quartel-general dos escoteiros do quartel [da Gpram]”, explicou o tenente-coronel.
Conforme relatado por MetrópolesNa última quinta-feira (16/5) o quartel do CBMDF também foi alvo de furtos. Na ocasião, foram levados uma série de equipamentos, como roçadoras, motosserras, sopradoras, máquinas de solda, facões e até geradores de energia.
O tenente-coronel Marcelino também confirmou que a corporação tomou todas as medidas cabíveis, sejam de prevenção ou de investigação, para lidar com o ocorrido. “Entramos em contato com a empresa licitante da obra, responsável pela segurança do local, e intensificamos o patrulhamento armado no local. Também realizamos patrulhas terrestres e monitoramento por drones e tomamos uma série de medidas para investigar o que aconteceu em nosso quartel”, declarou o militar.
Segundo os bombeiros, “o edifício é utilizado por um grupo de escuteiros apenas aos sábados. Fios de cobre e garrafas de refrigerante foram roubados. O fato foi identificado pelos militares de plantão no dia 22/05”. “Esclarecemos que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas e que a corporação aguarda o esclarecimento dos fatos por meio de procedimentos investigativos internos, bem como procedimentos investigativos conduzidos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). As patrulhas estão sendo realizadas no grupo à noite, em duplas de militares, visando proteger a unidade militar”.
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