Investing.com – Nas últimas semanas houve ajustes nas perspectivas para a taxa básica de juros da economia brasileira, com projeções menos favoráveis para a continuação do ciclo de cortes. Alguns bancos e casas de análise estimam agora uma quebra da Selic na próxima reunião, o que levanta um sinal de alerta para as perspectivas de empresas sensíveis a juros, como o varejo, que segue pressionado, apesar da melhora gradual ao longo dos últimos trimestres .
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O mais recente do Banco Central aponta que economistas consultados pela autoridade monetária esperam que a Selic termine o ano em 10%, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 27. Há quatro semanas, a projeção era de 9,50%.
O setor como um todo é impactado, mas algumas empresas, que estariam numa posição mais vulnerável, com dívidas maiores e resultados fracos, tendem a sofrer muito mais. Fernando Siqueira, chefe de Research da Guide Investimentos, avalia como ruim uma possível pausa nos cortes, considerando que o setor como um todo estava reagindo bem a essa expectativa de redução de juros, principalmente no ano passado.
“Este ano, ao contrário, eu estava sofrendo pelo adiamento dos cortes no exterior e também pelo menor espaço para cortes aqui. Então, no geral, vemos isso como ruim, principalmente para algumas empresas mais cíclicas”, acredita Siqueira, citando varejistas de vestuário e empresas de comércio eletrônico, que vendem produtos mais discricionários e parcelados.
Além disso, as empresas mais endividadas também tendem a sofrer mais. Empresas em momentos piores tendem a ser mais penalizadas, enquanto outras, com perspectivas mais favoráveis, como a C&A (BVMF :), pondera Siqueira, podem compensar essa discussão.
“Empresas como o Pão de Açúcar (BVMF), que é mais endividada, tem resultados fracos e depende muito de juros. O mesmo vale um pouco para Casas Bahia (BVMF:), Magazine Luiza (BVMF:), já que os resultados têm sido ruins. Um dos poucos fatores positivos que poderiam ajudar essas empresas foi esse corte nas taxas de juros, que agora está em menor proporção.”
Em junho do ano passado, a Selic estava em 13,75% e, agora, em 10,5%, lembra Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, que espera que a taxa chegue a 9,75% no final do ano. ano. A manutenção da tendência de cortes trará algum dinamismo ao sector retalhista, ainda que em menor medida, caso se concretize o cenário agora precificado pelo mercado.
O economista destaca que a queda dos juros nos últimos meses tende a trazer fôlego extra ao mercado de crédito, principalmente no segundo semestre e, consequentemente, impacta positivamente o consumo das famílias e o setor varejista. Porém, mesmo com a queda, a taxa de juros segue em patamar bastante restritivo. Para Sung, as empresas com maior resiliência financeira são aquelas que tendem a enfrentar melhor estas dificuldades.
“Os retalhistas com sólidas reservas de caixa ou dívida baixa podem estar numa melhor posição para resistir a este ambiente de taxas de juro ainda elevadas. Estas empresas terão mais flexibilidade para investir, enfrentar desafios financeiros sem depender excessivamente de financiamento externo”, aponta o economista-chefe da Suno.
A manutenção do pode impactar o varejo de diversas maneiras, na opinião de Raony Rossetti, CEO da Melver. “O varejo está, em média, em melhor posição do que nos anos anteriores, muito por conta da queda anterior da Selic. Muitas empresas renegociaram suas dívidas, melhorando sua saúde financeira. Por exemplo, a Casas Bahia reperfilou suas dívidas e entrou em recuperação extrajudicial, renegociando com seus principais credores”.
No entanto, Rossetti destaca que a manutenção da taxa Selic poderia limitar novas reduções nos custos financeiros e afetar o consumo, impactando as receitas dos varejistas. “A Selic certamente traz impactos significativos ao setor, mas vale ressaltar que a competitividade traz muita pressão no resultado, o que tem se acentuado com Amazon (NASDAQ:), Mercado Livre (NASDAQ:) e empresas chinesas”, acrescenta Rossetti, que não recomenda investimentos no setor neste momento.
“Não gosto do setor, não tenho posição em nenhuma ação e recomendo aos investidores não investirem nele”, reforça, apontando entre as empresas com alto endividamento Casas Bahia, Pão de e Magazine Luiza.
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