O ministro Alexandre de Moraes se despediu na manhã desta quarta-feira, 29, do cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral, reforçou antigas palavras de ordem de combate à desinformação e pediu que a Corte permaneça na ‘vanguarda’ do combate à desinformação. Segundo ele, a Corte dá exemplo da necessidade de acabar com a impunidade nas redes sociais.
“O legado de uma gestão, de uma pessoa, pode ser medido por vários instrumentos. Mas acredito que o maior legado que o TSE, cada presidência, deixou, e eu pude contribuir para isso, é o único que importa à Justiça Eleitoral: o fortalecimento, a garantia e a permanência da democracia”, afirmou.
O ministro apresentou o balanço de sua gestão. Ele fez algumas piadas ao sugerir que seus colegas lessem o documento inteiro. “Nunca gostei de escrever relatório de gestão. Sei que todos vão lê-lo com muita atenção.”
Ele também deu um aceno à ministra Cármen Lúcia, que o sucederá como presidente da Corte. Na sua opinião, as “próximas eleições não poderiam ser melhor presididas”.
Moraes reiterou velhas premissas no combate às fake news. Destacou, por exemplo, a importância de os Três Poderes continuarem a defender que os eleitores ‘podem votar com liberdade, consciência e liberdade, o que exige o combate à instrumentalização das redes’.
Moraes também insistiu na regulamentação das redes sociais. “Não é possível que a sociedade e os poderes aceitem a continuação de uma quantidade massiva de desinformação, de notícias fraudulentas esteroidadas pela inteligência artificial sem uma regulamentação mínima, que garanta que o que não é possível na vida real não é possível no mundo virtual”, disse. estressado.
Segundo o ministro, o Tribunal Superior Eleitoral ‘dá exemplo da necessidade de quebrar a impunidade das redes’, tanto com as decisões e regulamentos para as eleições de 2022, como com os regulamentos editados para as eleições deste ano – sob o relatório de Cármen Lúcia .
O ministro pregou a responsabilização dos autores de notícias falsas. E voltou a dizer que a liberdade que a Constituição garante a todos deve ser usada com responsabilidade. “Todos devem ter a coragem de assumir a responsabilidade pelas suas ações”, disse ele.
Segundo o ministro, o TSE avançou na jurisprudência e nas resoluções para demonstrar ‘que a verdadeira lavagem cerebral realizada por algoritmos pouco transparentes e tendenciosos para determinadas bolhas continuará a ser combatida’.
Ele ressaltou que relatórios internacionais citam o TSE como ‘a vanguarda do combate à desinformação’.
“No Brasil e no Judiciário, junto ao TSE, ficou demonstrado que é possível uma reação a esse novo populismo digital extremista que pretende minar os alicerces da democracia”, afirmou. “O Brasil saiu vencedor, acreditou nas pesquisas”.
Ao referir-se às eleições presidenciais de 2022, destacou que foi a primeira vez que ‘a segunda volta teve mais votos que a primeira’. “Demonstra que, apesar do bombardeio de desinformação e da tentativa de tirar credibilidade da justiça eleitoral, o eleitorado acreditou que as instituições são fortes e que o Judiciário não se deixa intimidar por ataques de populistas e extremistas que se escondem atrás do anonimato das redes” , concluiu.
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