Tradicional nas universidades norte-americanas, o líder de torcida cresce a cada ano no Brasil. Presente desde a primeira edição dos Jogos Universitários Brasileiro-Atléticos (JUBs Atléticas), o esporte chama a atenção por suas músicas, movimentos, animação e até gritos de incentivo.
“É um esporte muito popular nos Estados Unidos, que aparece em filmes, apesar de ser um pouco diferente do esporte que praticamos. Além disso, é um esporte muito inclusivo. Nas equipes, não existe apenas o tipo físico de uma pessoa. Este grupo forma uma equipe muito boa. É mais acolhedor”
A explicação é de Evalter Tallyz, da Atlética Olímpia, do curso de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), presente nesta segunda edição da JUBS Atléticas, em Natal. Ele pratica líder de torcida desde 2022. Foi atleta de vôlei, mas dentro da universidade encontrou família.
“A união dos atletas é o diferencial. Nós realmente nos sentimos como uma família. Sou do interior do Rio Grande do Norte e, quando vim morar em Natal, senti como se tivesse uma família na capital.”
Incluindo o Tchaucomo é chamado o esporte, tem espaço para todos, mas ainda sofre preconceito, principalmente em relação aos homens.
“O esporte é conhecido, digamos, por ser sexualizado, quando na verdade é Tchau É um esporte reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional. Acho que é mais falta de informação do que preconceito. Se vamos contar a história, o líder de torcida Inicialmente era praticado apenas por homens. Muitas pessoas aqui ainda não conhecem o Tchau, então toda semana alguém me pergunta o que eu faço, preciso passar uns 15 minutos explicando o que é o esporte, que existem homens e mulheres, e que não é só um grupo de pessoas próximo a um campo de futebol agitando um pompom. Há toda uma temporada de preparação física para as competições”, detalha o atleta gaúcho.
O esporte exige muita força e habilidade, pois os árbitros utilizam critérios de avaliação como coreografia, sincronia de movimentos, formação de pirâmide e saltos.
“Leva dois minutos e meio para você mostrar todas as suas habilidades. Precisamos trabalhar o ano todo para apresentar uma série de movimentos que combinem força, concentração, equilíbrio, técnica e vigor físico. A gente só respira quando tudo passa, que é quando estamos aliviados.”
Criado nos Estados Unidos no final do século. XIX, o esporte chegou ao Brasil no início dos anos 2000, e foi reconhecido como esporte pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2016. Agora atletas, como Vitória Caroline, sonham que em breve ele estará presente nos Jogos Olímpicos.
“A torcida ainda não tem tanta visibilidade quanto outros esportes. Precisamos de uma identidade esportiva, de espaço. O foco de Tchau Está mais no Sudeste e precisamos de mais força territorial.”
Para isso, quanto mais competições, melhor. Como as JUBs Atléticas, por exemplo.
“O ponto principal da competição ser aqui no Nordeste é os outros estados verem que tem um time de Tchau É aqui que as equipes são boas, podem competir. Basicamente todas as competições que temos são no Centro-Sul.
Voando alto, com base forte, o líder de torcida quer conquistar os jovens do Brasil.
* O repórter Mauricio Costa viajou a convite da CBDU.
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