Por Fabrício de Castro
SÃO PAULO (Reuters) – A cotação à vista fechou em baixa nesta segunda-feira no Brasil, acompanhando o recuo da moeda norte-americana frente à maioria das moedas estrangeiras, com o real ainda sendo favorecido, segundo alguns profissionais do mercado, pela forte queda após a vitória do governo líder Claudia Sheinbaum na disputa eleitoral para a Presidência do México.
A moeda norte-americana à vista encerrou o dia cotada a 5,2346 reais na venda, queda de 0,31%.
Às 17h17, na B3 (BVMF:) o contrato de primeiro vencimento caía 0,26%, a 5,2475 reais na venda.
Na sexta-feira, a disputa pela formação da taxa Ptax já havia empurrado o dólar no Brasil acima de 5,25 reais, o que segundo alguns profissionais deixou espaço para ajustes nesta segunda-feira.
Mesmo assim, o dólar à vista oscilou para cima no início da sessão, atingindo a cotação máxima de 5,2686 reais (+0,34%) às 9h14.
Somente após a divulgação dos números fracos da indústria norte-americana é que a moeda caiu no exterior, o que também pesou sobre os preços no Brasil.
O Índice de Gerentes de Compras de Manufatura do Institute for Supply Management (ISM) caiu de 49,2 em abril para 48,7 em maio. Foi o segundo declínio consecutivo e o segundo mês abaixo do nível 50, que separa crescimento de contração. Economistas consultados pela Reuters previam uma leitura de 49,6.
Os números deram impulso à leitura de que o Federal Reserve poderia cortar os juros em 2024, o que fez com que as taxas do Tesouro e os preços do dólar caíssem no exterior. No Brasil, a moeda spot também renovou mínimas.
“O dólar começou a subir mais cedo, mas começou a cair depois dos dados norte-americanos”, comentou Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, acrescentando que a eleição de Sheinbaum como presidente do México foi outro fator citado no tabelas para o real ganhar força.
“Há uma leitura de que, isoladamente, a eleição é favorável ao real, pelo menos no curto prazo, caso se confirme o risco fiscal com o novo presidente do México”, acrescentou.
A eleição de Sheinbaum e as vitórias do partido no poder no Congresso acenderam a luz amarela nos mercados, no meio de preocupações sobre a vontade do novo presidente de promover o equilíbrio orçamental no México. Com isso, alguns investidores fugiram do peso mexicano – que perdeu mais de 3% à tarde – e realocaram recursos para outras moedas, como o real.
Outro profissional ouvido pela Reuters à tarde confirmou que, no curto prazo, a forte queda do peso mexicano pode trazer algum benefício para o real. Nesse cenário, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de 5,2141 reais (-0,70%) às 15h36, e depois fechou em patamar um pouco superior.
No exterior, no final da tarde o dólar continuou a cair firmemente face às moedas fortes e em relação à maioria das outras moedas, com os investidores a reflectirem os dados do dia e a aguardarem por novos indicadores para o resto da semana, especialmente o relatório sobre o emprego nos EUA. na sexta.
Às 17h14, o índice – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis moedas – caía 0,45%, para 104,110.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional oferecidos para rolagem dos vencimentos de agosto.
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