Imagens de tomografia computadorizada mostram fraturas na cabeça de Marcela Luíse de Souza Ferreira, que morreu após ser espancada pelo fisiculturista Igor Porto Galvão, em Aparecida de Goiânia (GO).
Outra tomografia, também obtida pela TV Anhanguera, da TV Globo de Goiás, mostra detalhes das lesões sofridas por Marcela, principalmente nas costelas. No dia 10 de maio, ela foi levada ao hospital com traumatismo cranioencefálico, oito costelas quebradas e múltiplos ferimentos no corpo. Marcela faleceu no dia 20. O fisiculturista acabou indiciado por feminicídio e virou réu.
Radiografia de costela quebrada
Radiografia de costela quebrada
TV Anhaguera/Reprodução
Imagens de crânio 3D (1) compactadas
Imagens 3D do crânio de Marcela
Fisiculturista Igor Porto Brandão, preso pela morte da namorada Marcela Luise
Fisiculturista Igor Porto Brandão, preso pela morte da namorada, Marcela Luíse
reprodução
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O fisiculturista Igor Porto Brandão foi preso pela morte da namorada
Polícia Civil de Goiás/Divulgação
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Marcela Luise Ferreira morreu aos 31 anos
Mídia social
Marcela Luise morreu nesta segunda-feira (20) após ser levada ao hospital com sinais de espancamento. Igor Porto continua preso
Marcela Luíse morreu nesta segunda-feira (20) após ser levada ao hospital com sinais de espancamento. Fisiculturista Igor Porto continua preso
Reprodução/Redes sociais
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A defesa de Igor lamentou a morte de Marcela e afirmou que entrará com pedido de substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares que não a prisão.
“Medo de sair do relacionamento”
Fernanda, tia de Marcela, disse em entrevista à TV Anhanguera que Marcela e Igor se conheceram na adolescência, mas se reencontraram já adultos e começaram a namorar.
Em conversa com uma amiga, Marcela disse que tinha “medo de sair do relacionamento”, pois foi insultada pelo fisiculturista. Ela também tinha medo de ser assassinada por ele.
O fisiculturista tinha histórico de agressões à companheira. Em 2020, enquanto o casal morava em Brasília, a família disse ter encontrado Marcela com um olho roxo, após a filha do casal mexer em seu remédio.
“A filha dele de 2 anos estava mexendo em alguns remédios dele e ele deu um soco na Marcela por deixar a criança mexer nos remédios. Igor [também] Ele quebrou o celular dela quando ela foi ligar para a mãe pedindo ajuda”, disse a tia da vítima à polícia.
Investigação
A responsável pelo caso é a delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Segundo ela, a polícia foi acionada a partir de denúncia feita pelo hospital. “Nós fomos a [a casa], e solicitamos uma inspeção no local. Um especialista também esteve no hospital e ouvimos diversas pessoas”, explicou Bruna.
A vistoria domiciliar e o resultado da perícia reforçam a suspeita de espancamento, pois os ferimentos encontrados no corpo de Marcela não eram compatíveis com uma queda de escada, conforme relatou Igor —foi ele quem a levou ao hospital.
Nota da defesa de Igor na íntegra
“A defesa recebe a notícia da denúncia e seu recebimento sem qualquer surpresa, e acredita que na investigação criminal onde for respeitado o contraditório e ampla defesa, ficará demonstrado que os fatos não ocorreram conforme narrados na declaração acusatória.
A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará a falar apenas em relação às investigações. Em relação à decretação da prisão preventiva do senhor Igor, do ponto de vista da defesa, não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantir a ordem pública, garantir a investigação criminal ou assegurar a execução penal.
Deixa eu explicar, o Igor tem profissão jurídica, é nutricionista e educador físico, tem endereço fixo, é ensino fundamental, em nenhum momento tem algo no processo que interfira no bom andamento da investigação, pelo contrário, a Polícia Civil esteve em sua residência fora do expediente para realizar perícia e ele autorizou. Este exame resultou em resultados inconclusivos. É importante destacar que o colega advogado que acompanhava Igor, naquela ocasião, já havia ido à delegacia e colocado Igor à disposição da autoridade policial. Até o momento, Igor não foi ouvido.
A defesa apresentará os pedidos cabíveis para que a prisão preventiva seja substituída por outras medidas cautelares que não a prisão. Toda e qualquer manifestação adicional será feita preferencialmente nos autos do processo. Reiteramos também nossa total confiança no Poder Judiciário para elucidar o caso em questão, buscando sempre preservar os incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos réus em geral, é assegurado o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até que a sentença penal se torne condenatória definitiva; ) positivo na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.”
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