Inicialmente marcada para esta quarta-feira (5), a audiência do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o Papa Francisco foi remarcada para esta quinta-feira (6). O ministro se reunirá com o sumo pontífice às 8h, horário do Vaticano, 3h, horário de Brasília, para angariar apoio à tributação dos super-ricos.
A saída de Haddad para o Brasil está prevista para o início da tarde desta quinta-feira, com o ministro desembarcando em São Paulo no mesmo dia à noite, horário de Brasília.
Nesta quarta-feira, Haddad se reuniu com o ministro da Economia e Finanças italiano, Giancarlo Giorgietti. Os dois conversaram sobre a situação geopolítica global e a proposta do Brasil de tributar os super-ricos em até 2% da renda dos ativos.
Em postagem nas redes sociais, Haddad afirmou que a proposta atinge poucas pessoas no planeta, mas tem força suficiente para reduzir a desigualdade e enfrentar o aquecimento global.
“A proposta de tributar os super-ricos para combater a fome e as alterações climáticas implica uma cooperação global para além das relações bilaterais entre blocos e países. Existem apenas 3.000 pessoas super-ricas no mundo”, postou o ministro.
Conferência
Além de se reunir com o colega italiano, Haddad participou nesta quarta-feira da conferência Enfrentando a Crise da Dívida no Sul Global, coorganizada pela Universidade de Columbia e pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais, ligada ao Vaticano. O ministro destacará o compromisso do Brasil em encontrar soluções para a crise da dívida pública enfrentada pelos países em desenvolvimento.
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), dos 68 países de rendimento mais baixo, nove não conseguem pagar a sua dívida externa e 51 correm risco moderado ou elevado de entrar em incumprimento. Segundo as Nações Unidas, 19 países em desenvolvimento gastam mais com juros da dívida pública do que com educação e 45 mais do que com saúde. Segundo a Pontifícia Academia das Ciências Sociais, o problema agravou-se após a pandemia de covid-19.
Audiência papal
Na terça-feira (4), Haddad havia dito que o governo brasileiro pretende se colocar à disposição do papa para questões sociais tratadas pelo Vaticano. Além de tributar os super-ricos, o ministro pretende conversar com o Sumo Pontífice sobre a tragédia climática no Rio Grande do Sul e a dívida dos países mais pobres. Haddad também prometeu levar “um abraço do presidente Lula” ao Papa Francisco.
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