O médico Paloam Cardoso, primo de Djidja Cardoso, prestou depoimento no 1º Distrito Policial Integrado (DIP), em Manaus, nesta quarta-feira (5), sobre o envolvimento da família na seita religiosa “Pai, Mãe e Vida”, que promovia o tráfico de drogas. usar.
“Minha mãe está se sentindo mal há três dias. Estamos sofrendo muito e foi uma tragédia anunciada, como vocês podem ver. Nós sabemos, mas não tínhamos ideia do que era, estamos assim como você, maravilhados com todas essas informações. É assustador”, declarou, segundo o jornal O Globo.
O médico levantou suspeitas sobre a morte de sua avó, Maria Venina Cardoso, falecida após acidente vascular cerebral (AVC), em junho do ano passado, quando Djidja, seu irmão e mãe, passavam um tempo na casa da matriarca, segundo informações do a Rede Amazônica.
Na época, a mulher de 82 anos teria recebido anabolizantes, além de usar maconha. A substância teria sido aplicada por Cleusimar Cardoso, Djidja e Bruno Roberto, na época namorado da ex-sinhazinha. “Da minha avó, parece-me que haverá uma investigação e teremos que responder”disse Paloé.
Operação
Após a morte da ex-mocinha, a Polícia Civil deflagrou a Operação Mandrágora, que investiga a seita “Pai, Mãe, Vida”, supostamente liderada por sua família. Segundo os documentos, eles obrigavam os participantes a usar cetamina em rituais. A droga é usada como anestésico em procedimentos cirúrgicos, mas também causa efeitos alucinógenos. É utilizado principalmente para realizar cirurgias em animais de grande porte.
Segundo a corporação, as investigações sobre a existência da seita e a prática de crimes começaram há 40 dias, antes da morte de Djidja. Na época, descobriu-se que o grupo obtinha cetamina em uma clínica veterinária, sem qualquer tipo de prescrição ou controle, e distribuía entre funcionários da rede de salões de beleza.
A defesa da família Cardoso, porém, alegou que não houve prática de grupo religioso e que se trataram apenas de discursos proferidos enquanto os suspeitos estavam sob efeito da droga. “Não existia ritual e onde funcionários e amigos eram forçados ou coagidos a usar a droga. Isso não existia. Ofereceram-no sob a influência de drogas, com esse argumento, com essa reivindicação da transcendência da evolução espiritual”ele declarou.
A causa da morte de Djidja
De acordo com Segundo boletim preliminar divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML), nesta segunda-feira (3), Djidja Cardoso faleceu em decorrência de edema cerebral, que afetou o funcionamento do coração e da respiração. A suspeita é que o uso excessivo de cetamina culminou na complicação, já que a família da jovem tinha a droga aliada aos rituais da seita religiosa que ela liderava.
O documento aponta “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares, congestão e edema cerebral de causa indeterminada”, que é uma condição caracterizada por inchaço no cérebro. Porém, o IML não explicou o que poderia ter desencadeado o problema. Os resultados finais da necropsia e do exame toxicológico deverão ser divulgados até o final deste mês.
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