Depois de mais de 10 dias afastado de Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, retorna à capital federal nesta segunda-feira (6/10) para discutir a agenda econômica no Congresso. O titular da pasta deixou a cidade às vésperas do feriado de Corpus Christi, cumprindo agendas em São Paulo, Itália e Vaticano.
Houve reclamações de parlamentares sobre a ausência do ministro durante a votação no Senado do imposto de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 (cerca de R$ 265), atualmente isento.
Se o texto também for aprovado na Câmara, onde voltou, encarecerá as transações comerciais em plataformas como Shein, Shopee e AliExpress. A cobrança é popularmente chamada de “imposto da blusa”. Pode gerar receita de R$ 2,5 bilhões por ano, segundo cálculos da corretora Warren Investimentos.
Para o ano de 2024, como a medida ainda não foi aprovada, a receita será impactada a partir de julho, com entrada de R$ 1,3 bilhão no ano corrente, o que poderá ajudar a equipe econômica a atingir a meta fiscal de déficit zero.
Lira encontra Haddad na última homenagem
Haddad com o texto da reforma tributária, ao lado de Lira
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES
Lira e Haddad teriam homenagem final
Haddad e Lira na Câmara dos Deputados
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compareceu pessoalmente à Câmara dos Deputados para entregar ao presidente da Câmara, Arthur Lira, o texto que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo 1
Haddad e Lira na Câmara dos Deputados
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Ministro-Haddad-durante-evento-no-Palácio-do-Planalto
Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Fernando Haddad e Rodrigo Pacheco
Jefferson Rudy/Agência Senado
padilha pacheco randolfe haddad congresso do senado
Jonas Pereira/Agência Senado
0
Haddad volta ao cenário da capital num momento em que os parlamentares reclamam da coordenação política do governo e da dificuldade de acesso aos ministros de estado. Na Esplanada, o petista é visto como um dos mais acessíveis.
Na tesouraria da capital paulista, Haddad costuma receber representantes do mercado financeiro, além de acadêmicos. Na última sexta-feira (6/7), por exemplo, ele esteve com o CEO de um banco.
Outras medidas
Também na mesa de Haddad está medida provisória (MP) nº. 1.227/2024que busca compensar a desoneração da folha de pagamento em 17 setores da economia e municípios com até 156 mil habitantes.
A MP limita a utilização de créditos tributários com PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e poderá aumentar a arrecadação em até R$ 29,2 bilhões só em 2024.
Como mostra o Noblat Blog, em Metrópoles, já existem setores insatisfeitos com a medida. Alegam que os preços dos produtos poderão ficar mais caros como resultado desta medida e que o sector produtivo poderá sofrer perdas sem precedentes. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que tomará medidas judiciais contra a MP.
Outro item que o titular da pasta econômica precisa negociar é a regulamentação da reforma tributária sobre o consumo. O governo enviou ao Congresso dois dos projetos complementares que tratam dos detalhes da reforma, um deles na semana passada, quando Haddad esteve no exterior.
O governo quer aprovar os projetos na Câmara até julho, para que o Senado possa analisá-los até o segundo semestre. No entanto, há quem acredite que a questão, de facto, só avançará após as eleições autárquicas, podendo mesmo ser adiada até 2025.
Além disso, assuntos da agenda ambiental fazem parte da agenda de Haddad, como o projeto do hidrogênio verde e os seguros e resseguros.
banco pan numero
emprestimo bpc loas voltou
site banco pan financiamento
como funciona o crédito consignado
antecipação fgts pan
agora crédito
redução de parcela emprestimo
pan consignado telefone