A defesa do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) entrou com pedido para que o processo de cassação do mandato do parlamentar no Conselho de Ética da Câmara seja suspenso até que o Supremo Tribunal Federal (STF) conclua a análise da denúncia contra ele. Brazão está preso desde março, acusado de ser um dos responsáveis pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes, em 2018.
Os advogados de Brazão argumentam que o suposto crime foi cometido antes da posse do parlamentar na Câmara e que, portanto, não faria sentido que ele fosse cassado pelo Conselho de Ética por esses fatos.
“Subsidiariamente, trata-se de um pedido de ordem para determinar a sua destituição até que o STF analise a veracidade das acusações feitas contra o deputado CHIQUINHO BRAZÃO, quando então esta Câmara terá a segurança necessária para avaliar a legitimidade da revogação do mandato parlamentar do defensor. mandato”, diz o documento, protocolado nesta segunda-feira, 10, no Conselho de Ética.
Ainda não há previsão para o STF julgar o caso. No colegiado da Câmara, o processo de impeachment é relatado pelo deputado Jack Rocha (PT-ES). Iniciou-se nesta terça-feira, 11, o prazo de 40 dias para a apuração probatória do caso Brazão no Conselho de Ética. Essa fase ocorre após os advogados apresentarem a defesa escrita.
Brazão e outros réus foram presos no dia 24 de março, em operação da Polícia Federal autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No dia 10 de abril, a Câmara manteve a prisão do deputado por 277 votos a 129, apenas 20 a mais do que o necessário para aprovar o parecer do relator, Darci de Matos (PSD-SC), que havia recomendado a manutenção da decisão judicial.
Houve um movimento na Câmara, liderado por bolsonaristas e com apoio do Centrão, para libertar o deputado acusado de mandar matar Marielle. Um dos parlamentares que se posicionou publicamente a favor da liberação foi o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), considerado o favorito do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para sua sucessão.
Um dia depois da decisão do plenário de manter Brazão preso, Lira chamou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, de “incompetente” e “descontente pessoal”. O presidente da Câmara acusou o ministro de plantar na imprensa a informação de que ele se enfraqueceu ao manter a prisão do deputado.
A avaliação dos aliados de Lira, na época, foi que Padilha quebrou uma regra de independência entre os Poderes ao convocar parlamentares com o objetivo de convencê-los a votar pela manutenção da prisão de Chiquinho Brazão. O presidente da Câmara já havia rompido relações com o coordenador político do governo Lula devido a uma disputa sobre emendas do Ministério da Saúde.
emprestimo curitiba negativado
banco pan empréstimo pessoal simular
empréstimo desconto em conta
emprestimo consignado para bpc loas
emprestimo pessoal sorocaba
site de emprestimos
emprestimo pessoal e consignado
emprestimo consignado aposentado
banco empréstimo
empréstimo pessoal sorocaba