O ministro Paulo Pimenta, titular da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, participa nesta terça-feira, 11, de audiência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara.
Pimenta deve prestar esclarecimentos sobre a investigação da Secretaria de Comunicação Social (Secom) que apura a divulgação de notícias falsas sobre a crise climática no Rio Grande do Sul. Pimenta chefiou a Secom até assumir a Secretaria Extraordinária, pasta de apoio do governo federal à reconstrução do Estado atingido pelas enchentes.
O pedido é de autoria do deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP). A proposta, inicialmente, era uma convocação, medida que obrigaria o ministro a comparecer à Câmara. Parlamentares do governo tentaram obstruir a aprovação do pedido, mas, após acordo entre base e oposição, o pedido foi transformado em convite, que não exige comparecimento obrigatório, e foi aprovado pela CCJ.
Eduardo Bolsonaro e Pablo Marçal são alvos da investigação
Pimenta encaminhou o pedido de investigação ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no dia 7 de maio. Entre os listados na carta estavam o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) e Pablo Marçal, treinador e candidato presidencial em 2022.
Entre as publicações citadas na carta como desinformação, está uma postagem de Eduardo Bolsonaro que afirma que o governo federal só enviou auxílio ao estado afetado pelas enchentes após quatro dias. A informação é falsa, como mostra o Estadão Verifica.
Pimenta também notificou as autoridades sobre uma publicação de Pablo Marçal, replicada pelo senador Cleitinho, de que caminhões com ajuda humanitária estavam sendo taxados nos acessos rodoviários. A informação não é verdadeira, pois Estadão Verifica.
‘Prender prisão’
Durante reunião no Palácio do Planalto, Paulo Pimenta disse que é preciso prender os responsáveis pela divulgação de notícias falsas. O áudio da reunião entre ministros foi disponibilizado pela Secom.
Durante a audiência, o ministro afirmou que é preciso “se livrar dos caras” que espalham desinformação. Um interlocutor pergunta se Pimenta se referia a prendê-los, ao que o então chefe da Secom confirma: “Mandem prender, não aguento mais fake news”.
Oposição quer explicações sobre ‘gabinete do ódio’ do PT
Além do convite de Pimenta, os deputados federais da oposição pretendem convocar o titular interino da Secom, Laércio Portela, sucessor de Paulo Pimenta no departamento. Os parlamentares querem explicações sobre a atuação do chamado “gabinete da ousadia”, revelada pelo Estadão nesta segunda-feira, dia 10.
A estrutura reúne membros das equipes da Secom e do PT, que se reúnem no Palácio do Planalto para definir agendas e temas a serem divulgados nas redes sociais durante o dia. O modelo replica a fórmula do “gabinete do ódio” da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas com conteúdo favorável ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
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