A equipe econômica e o Congresso Nacional dividirão o fardo de encontrar uma alternativa para Medida Provisória (MP) 1.227, disse recentemente o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Com parcelas devolvidas ao governo pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o MP limitou a remuneração do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
“Nós não temos [um plano B, outra proposta]. E estamos preocupados porque identificamos fraude na compensação do PIS/Cofins. Então, teremos que construir também uma alternativa de combate às fraudes, o que seria uma solução, mas já estou conversando com algumas lideranças para ver se a gente dá um jeito”, disse Haddad aos jornalistas.
O ministro disse que esse tipo de negociação ocorreu no ano passado, com o Medida Provisória 1.185que limitou o uso de incentivos fiscais estaduais para reduzir o pagamento do Imposto de Renda, e com o MP 1.202que buscava revogar a redução de impostos sobre a folha de pagamento e as contribuições para a Previdência Social para pequenos municípios.
Em ambas as ocasiões, o Congresso incorporou trechos das medidas provisórias em projetos de lei em regime emergencial. No entanto, os textos nunca foram devolvidos ao governo.
O ministro ofereceu técnicos da Receita Federal ao Senado para negociar um texto alternativo à medida provisória devolvida. “O Senado assumiu parte da responsabilidade de tentar construir uma solução, pelo que entendi da fala do próprio presidente Rodrigo Pacheco, mas vamos colocar toda a equipe da Receita Federal à disposição do Senado para tentarmos construir uma alternativa, uma vez que tem um prazo apertado e precisa encontrar uma solução”, declarou Haddad.
Supremo
Conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), governo e Congresso têm 60 dias para encontrar uma fonte de receita que compense a prorrogação da isenção da folha de pagamento para 17 setores da economia. Os Poderes Executivo e Legislativo também precisam compensar a redução, de 20% para 8%, das contribuições previdenciárias por parte das prefeituras de cidades com até 126 mil habitantes.
Sobre uma possível reposição da folha salarial e dos pequenos municípios caso as negociações não tenham sucesso, Haddad disse que qualquer dúvida deve ser feita ao STF.
Fraude
O ministro justificou a publicação da MP 1.227 porque a Receita Federal detectou até R$ 25 bilhões por ano em suspeitas de fraude na utilização da compensação do PIS/Cofins. As compensações tributárias são um mecanismo pelo qual as empresas obtêm descontos nos impostos pagos a maior em toda a cadeia produtiva. No entanto, lacunas e exceções na legislação permitem que as empresas, por exemplo, utilizem créditos de PIS/Cofins para deduzir pagamentos de Imposto de Renda.
“Vários empresários abusam da indenização ao declararem créditos ilegítimos não reconhecidos pela Receita Federal”, explicou o ministro. Ele, porém, lembrou que nem todos os casos são fraudes. “Iremos responsabilizar criminalmente aqueles que fraudarem intencionalmente. Não o cara que por falta de dinheiro não conseguiu recolher imposto ou porque errou, não estamos falando disso”, completou.
Embora tenha devolvido ao governo a seção que restringia a compensação do PIS e da Cofins, Pacheco manteve a parte que obrigará as empresas a declarar, em sistema informatizado, os incentivos fiscais que recebem. Haddad disse que manter esse trecho vai ajudar o governo. “Estas medidas permitem que os contribuintes expliquem o que estão a fazer, digam em que lei se baseia a prevenção, o que facilita a fiscalização”, disse.
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