O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu na manhã desta quarta-feira, 12, uma aproximação entre Brasil e Arábia Saudita e defendeu que o governo federal tem atuado para garantir o equilíbrio fiscal e a reforma tributária. O Chefe do Executivo afirmou durante evento no Instituto Future Investment Initiative (FII), organização sem fins lucrativos apoiada pelo FIP (fundo soberano da Arábia Saudita) e 30 empresas globais, que o aumento das receitas e a queda das taxas de juro irão criar um ambiente favorável aos investidores.
“Estamos a limpar a casa e a pôr as contas públicas de forma a garantir o equilíbrio fiscal. O aumento da receita e a queda da taxa de juro vão permitir-nos reduzir o défice sem comprometer a capacidade de investimento público. nosso regime mais eficiente, mais justo, não penalizando mais os mais pobres e dando mais competitividade à economia”, afirmou Lula.
Segundo o presidente, “o mais importante para os investidores é a estabilidade” e, para ele, “o Brasil tem muito a oferecer”.
“Contrariando as expectativas pessimistas, nosso PIB cresceu 2,5% nos últimos doze meses. Até o final do semestre poderíamos ser a sexta maior economia do mundo, hoje somos a oitava. programas sociais. O Brasil se consolida no cenário internacional como um porto seguro”, afirmou.
Lula citou os recentes ataques à democracia brasileira e afirmou que as instituições resistiram à tentativa de desmantelamento por parte de forças extremistas.
“Nossas instituições sobreviveram à tentativa de desmantelar o Estado brasileiro. A democracia prevaleceu sob ataques de forças extremistas”, disse ele.
Para uma plateia de investidores e autoridades, o petista destacou que o Brasil tem as melhores condições climáticas e energéticas para atrair investimentos e disse que o mercado “não é uma entidade abstrata separada da política e da sociedade. Não pode ser sustentado sem estabilidade política e social”. .”
“Temos um potencial extraordinário para nos tornarmos o maior produtor de hidrogénio do mundo”, disse Lula, acrescentando que “quando falamos de questões climáticas e energéticas, não há país que possa oferecer” o que o Brasil oferece e que “quando o país começar a explorar a Margem Equatorial”, daremos um salto na produção.
O presidente destacou a aproximação entre Brasil e Arábia Saudita.
“É hora de reconhecer o peso crescente de países como a Arábia Saudita e o Brasil, parceiros cada vez mais próximos e parceiros dos BRICS. A Arábia Saudita sempre terá um aliado privilegiado no Brasil”, disse Lula.
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