Na recente onda de dominação dos super-heróis na cultura pop, The Boys, série da Amazon Prime Video, que estreia sua quarta e penúltima temporada nesta quinta-feira (13/6), é uma exceção. A produção apostou em dessacralizar os “supers”, tornando-os “deuses humanos”, rodeados de vícios e outros comportamentos condenáveis diversos. E, através desta metáfora, fazer uma forte crítica política aos Estados Unidos.
Adaptação da série de quadrinhos de Garth Ennis e Darick Robertson, The Boys cresceu e se tornou um universo próprio – com o spin-off Gen V (2023). Agora, sem abandonar a violência explícita, a série foca ainda mais na polarização política, comparando seu principal vilão, Homelander, ao ex-presidente e atual candidato à Casa Branca, Donald Trump.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, o criador da série, Eric Kripke, é explícito ao mencionar o panorama político e social que norteia a produção.
“O que o programa está tentando mostrar é que existe uma polarização intensa, um tipo intenso de nós contra eles, a demonização do outro lado, essa ideia de que só pode haver um vencedor e um perdedor”, explicou Kripke.
Política e sociedade na série
Depois, o showrunner trouxe à tona questões mais essencialmente contemporâneas. “Acho que o que o programa está tentando mostrar é que todos nós estamos sendo manipulados para essa posição por meio de algoritmos e mídias sociais. E a desinformação, bilionários e políticos, porque os beneficia financeira e politicamente, deixa-nos todos zangados uns com os outros”, destacou.
Às vésperas da eleição presidencial nos Estados Unidos, a quarta temporada promete tocar em pontos que atualmente são alvo de debate na América do Norte — e, em certa medida, também no Brasil.
Ao criar uma campanha presidencial fictícia, com o Capitão Pátria no papel central, os episódios abordarão o conservadorismo, o aborto, o racismo e as questões femininas. O criador da produção explica seus motivos para trazer a política para o espetáculo.
“Quando Seth [Rogen]Evan [Goldberg] e levei a série ao mercado em 2016, esperávamos fazer um show de super-heróis super realista, onde fossem celebridades que se comportassem mal”, começa Kripke, em entrevista ao The Hollywood Reporter.
“Nesta altura, Trump ainda era visto como um candidato sem hipóteses. Pois bem, ele foi eleito e tínhamos a metáfora que explicaria o mundo hoje. De repente, estávamos contando uma história sobre a intersecção entre celebridades e autoritarismo e como as redes sociais e a mídia são usadas para vender o fascismo. Estávamos bem no meio da tempestade. E quando percebemos isso, senti que era uma obrigação ir o mais longe possível nessa direção.”
Os meninos vão acabar
Nesta terça-feira (6/11), Eric Kripke usou as redes sociais para anunciar que The Boys terminará após a 5ª temporada.
“Esse sempre foi meu plano, só tive que ser cauteloso até obter a aprovação final de Vought. [Estou] emocionado por levar a história a um clímax sangrento, épico e úmido”, escreveu o criador.
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