Por Fabrício de Castro
SÃO PAULO (Reuters) – Após quatro sessões, a taxa à vista encerrou mais uma vez um dia em queda, mais uma vez abaixo do nível psicológico de 5,40 reais, em uma quinta-feira mais favorável aos mercados de câmbio e juros futuros do Brasil após discursos de Autoridades do governo Lula em defesa do equilíbrio fiscal, enquanto no exterior a moeda norte-americana subia em relação à maioria das outras moedas.
O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,3680 reais na venda, queda de 0,66%. Em junho, porém, a moeda acumulou alta de 2,23%.
Às 17h19, na B3 (BVMF:) o contrato de primeiro vencimento caía 0,64%, a 5,3775 reais na venda.
No início da sessão, o dólar registrou novas altas frente ao real, com os investidores ainda cautelosos com a situação fiscal, que nos últimos dias foi motivo da queda dos ativos brasileiros. Às 9h19, a moeda norte-americana em espécie atingiu sua cotação máxima de 5,4171 reais (+0,25%).
Depois disso, os preços voltaram à estabilidade, embora no exterior o viés tenha sido de alta para a moeda norte-americana frente a uma cesta de moedas fortes.
O dólar começou a perder força frente ao real de forma mais consistente entre o final da manhã e o início da tarde, num movimento que coincidiu com a virada negativa nas taxas DI (Depósitos Interfinanceiros).
Por trás disso estavam declarações consideradas positivas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros.
Em viagem à Suíça, Lula defendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após rumores nos últimos dias de que ele estava enfraquecido no governo.
Segundo Lula, Haddad se esforçou para encontrar uma compensação alternativa para a isenção de 17 setores da economia e pequenos municípios – a MP PIS/Cofins, devolvida ao Executivo pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). ).
“Agora você tem uma decisão do Supremo que vai acontecer. Se daqui a 45 dias não houver acordo sobre indenização, o que vai acontecer? A isenção vai acabar – que era o que eu queria, por isso vetei naquela época” , lembrou Lula. “Então agora a bola não está mais nas mãos do Haddad; a bola está nas mãos do Senado e nas mãos dos empresários.”
Por sua vez, Haddad afirmou no Brasil que o ministério auxiliará o Senado na análise de medidas para compensar a desoneração da folha de pagamento, mencionando que as propostas serão discutidas na próxima semana. “Todas as propostas dos senadores serão processadas por nós para encaminhar a análise de impacto de cada uma delas”, disse.
Haddad afirmou ainda que a equipe econômica intensificou os trabalhos relacionados à revisão dos gastos públicos com foco no fechamento do Orçamento de 2025.
Para completar, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que a recente alta do dólar é “momentânea” e que o governo está confiante na queda dos preços. “Temos confiança absoluta de que o dólar vai cair, isso é uma coisa momentânea”, disse.
Alckmin destacou ainda que o governo está comprometido com o equilíbrio fiscal e com o controle da inflação.
Os discursos de Lula, Haddad e Alckmin aconteceram entre o final da manhã e o início da tarde, quando o dólar começou a registrar perdas mais consistentes.
Nesse cenário, às 15h12 o dólar à vista atingiu a cotação mínima de 5,3628 reais (-0,76%).
No exterior, o dólar continuou a subir em relação às moedas fortes e à maioria das outras moedas. O real, junto com o oea, foi uma das poucas moedas a ganhar força frente ao dólar.
Às 17h15, o índice – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis moedas – subia 0,47%, para 105,180.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional oferecidos para rolagem dos vencimentos de agosto.
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