De março a abril, a produção da indústria brasileira caiu em cinco das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A constatação está na Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM), divulgada nesta sexta-feira (14).
Pará e Bahia foram os estados com as maiores quedas. Por outro lado, o São Paulo teve um resultado positivo, colocando-se num patamar acima da pandemia.
Na média nacional, a indústria caiu 0,5% em abril, conforme mostrou o IBGE na semana passada.
Maiores vítimas
O Pará teve a maior influência no resultado nacional, apresentando queda de 11,2%. O desempenho foi pressionado pelo sector extractivo. “É um local com maior concentração industrial do setor extrativo”, explicou o analista da pesquisa Bernardo Almeida. Esta foi a maior queda no estado desde maio de 2022.
A segunda maior queda e influência ficou na Bahia, que caiu 5,4%, após ter aumentado nos três primeiros meses do ano. O comportamento dos setores de derivados de petróleo e produtos químicos ajuda a explicar o resultado.
As demais regiões com queda na produção industrial foram Goiás (-0,9%), Minas Gerais (-0,5%) e Nordeste (-0,1%).
Altos
O maior crescimento e influência foi no Paraná, com 12,8%. O resultado deveu-se ao desempenho do setor de derivados de petróleo e da indústria alimentícia, além dos setores automobilísticos.
“O aumento é o mais intenso desde setembro de 2020, quando cresceu 13,5% em um momento de recuperação da indústria após os primeiros meses da pandemia da Covid-19, com a flexibilização do isolamento e do distanciamento social”, aponta Almeida.
Pernambuco foi outro destaque positivo com a segunda maior expansão (12,2%), aparecendo como a terceira maior influência na média nacional. “O resultado foi influenciado pelos setores automobilísticos e de derivados de petróleo”, destaca o analista.
A segunda maior influência veio de São Paulo, onde está localizada a maior parte da indústria brasileira. O crescimento de 1,9%, após dois meses de resultados negativos, deixa o parque industrial paulista em patamar 1,8% superior ao nível pré-pandemia (fevereiro de 2000).
O saldo positivo de abril foi impulsionado pelo desempenho do setor alimentício, além das indústrias de derivados de petróleo e de veículos.
Os demais resultados positivos de abril foram em Mato Grosso (4,4%), Amazonas (4,2%), Ceará (3,9%), Espírito Santo (2,7%), Santa Catarina (0,4%), Rio Grande do Sul (0,2 %) e Rio de Janeiro (0,1%).
Rio Grande do Sul
O suplemento regional do PIM é importante para observar como o desempenho da indústria nacional se espalha pelo país.
A pesquisa traz dados de 17 unidades da Federação com participação de pelo menos 0,5% no valor total da transformação industrial nacional (Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás) e para a Região Nordeste como um todo.
A edição de abril ainda não reflete os efeitos da calamidade no Rio Grande do Sul, já que os efeitos mais severos das chuvas torrenciais ocorreram em maio. Os primeiros efeitos na indústria gaúcha deverão ser percebidos na próxima divulgação do PIM Regional, marcada para 12 de julho.
YTD
Nos primeiros quatro meses de 2024, a indústria nacional apresenta evolução positiva de 3,5%, com alta em 17 dos 18 locais pesquisados. Os avanços mais pronunciados foram no Rio Grande do Norte (24,4%) e Goiás (11,3%). São Paulo cresceu 4,3%. Apenas o Pará teve queda (-1,7%).
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