Oscilou à tarde, mas se estabilizou nesta sexta ao fechar em alta de 0,08%, aos 119.662,38 pontos. Mesmo assim, acumula prejuízo pela quarta semana seguida, o que leva a perda de junho para 1,99% – no ano, cai 10,82%. Hoje, a referência B3 (BVMF:) oscilou de 118.828,08 para 120.213,65 pontos, saindo da abertura em 119.557,75 pontos. Na semana, o índice caiu 0,91%, após retrações de 1,09%, 1,78% e 3,00% nas anteriores, em intervalo negativo iniciado no dia 20 de maio. O faturamento desta sexta foi de R$ 17,9 bilhões.
A piora do Ibovespa à tarde acompanhou a mudança de sinal do , que passou a subir frente ao real e terminou em alta de 0,25%, a R$ 5,3821, bem como o agravamento das perdas nas ações da Petrobras (BVMF: ), após confirmando a mudança de três membros do conselho. Anteriormente, tanto a relativa acomodação da taxa de câmbio como a curva de juros interna refletiam, pelo segundo dia, algum alívio na percepção do risco fiscal, com o mercado ainda atento, com muita atenção, a todos os sinais emitidos pelas autoridades governamentais. Em junho, o dólar já sobe 2,5% – na semana, 1,08%.
Hoje, houve uma melhora moderada no ânimo logo após a reunião desta manhã entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os líderes dos maiores bancos privados do país, em São Paulo. O jornalista Matheus Piovesana, do Broadcast, relata que há uma diferença de percepção entre os grandes bancos e outros setores do mundo financeiro em relação à posição do ministro Haddad no governo.
A derrota na MP do PIS/Cofins deixou no mercado a sensação de enfraquecimento de Haddad, mas os bancos consideram que o ministro continua determinado a ajustar as contas públicas – ou seja, Haddad continua na direção certa, apesar dos acidentes do percurso. A reunião entre o ministro e alguns dos principais banqueiros do país estava marcada para dez dias, destaca Piovesana. A reunião durou cerca de uma hora e meia e houve cenários de todos os lados. Estiveram presentes representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Itaú (BVMF:), Bradesco (BVMF:), Santander Brasil (BVMF:) e BTG Pactual (BVMF:).
A manifestação de apoio dos bancos à agenda de ajuste fiscal do ministro da Fazenda não é influenciada pela desconfiança do mercado nos últimos dias, segundo o presidente da entidade, Isaac Sidney. Segundo ele, Haddad precisará de apoio para fazer um ajuste de gastos, e o setor irá apoiá-lo nessa busca.
“Quando reafirmamos o apoio institucional ao ministro Haddad, o fazemos independentemente do barulho dos últimos dias”, disse Sidney ao Broadcast. “Entendemos que, para enfrentar o grande desafio do ajuste fiscal do lado dos gastos públicos, o ministro Haddad precisará contar com apoio do próprio governo, do Congresso e do empresariado – e o setor bancário apoia a agenda de equilíbrio fiscal do Tesouro”, disse. adicionado.
“O discurso do presidente da Febraban ajudou, mas não foi suficiente para devolver o Ibovespa aos 120 mil pontos – e o dólar também seguiu em alta à tarde, com correção, ainda em andamento, nos principais vencimentos dos juros curva hoje em viés de baixa, com exceção do DI de janeiro de 2025, em leve alta”, afirma Bruna Centeno, sócia da Blu3 Investimentos. “O compromisso de Haddad com o equilíbrio fiscal, apoiado pela Febraban, traz alento, mas a recuperação do Ibovespa foi prejudicada pelo desempenho negativo da Petrobras, em uma tarde verdadeiramente relevante com os nomes de três novos diretores da estatal, incluindo o financeiro.”
De qualquer forma, o apoio da Febraban a Haddad contribuiu para diminuir o ruído que dominou a semana, pressionando tanto a Bolsa quanto a taxa de câmbio e a curva de juros doméstica. “Basicamente, as falas de ontem da Simone Tebet, ministra do Planejamento, e do Haddad já haviam acalmado o mercado. A parte da responsabilidade, principalmente, ao demonstrar preocupação, faz o governo ressaltar que está atento ao fiscal. inflação, não há razão para manter juros elevados – o que também afeta a curva futura”, afirma Daniel Teles, especialista da Valor Investimentos.
O discurso desta semana do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não convenceu o mercado sobre o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal e o ajuste nas contas públicas, trouxe ruído adicional, após o que foi inicialmente percebido como a derrota e o enfraquecimento de Haddad. no episódio da devolução da MP do PIS/Cofins pelo Senado. A declaração de Lula, observa Marcelo Boragini, sócio e especialista em renda variável da Davos Investimentos, ocorreu num momento em que o governo já estava sendo pressionado pelo mercado para reduzir gastos.
“Não considero a declaração tão negativa quanto o mercado previu inicialmente. O presidente afirmou que está trabalhando para equilibrar as contas sem comprometer os investimentos. que, se continuar assim, a situação será difícil”, afirma Bogini. Ele considera que o movimento de correção nos preços dos ativos, no auge da aversão doméstica ao risco nesta semana, foi “exagerado”, refletindo também a percepção – “mais boato do que fato” – de que Haddad havia enfraquecido e que, no limite, poderia deixe sua posição.
Contudo, o que passou a ser visto pelos observadores como a possibilidade de um “fogo amigo” deliberado para enfraquecer o ministro que, uma vez fora do governo, poderia abrir caminho para que Lula 3 assumisse as feições de Dilma 3 – um cenário extremo de pessimismo – começa a ser suavizado.
Mas outros aspectos também pesaram, entre eles o apetite pelos carros-chefe da B3: portas de entrada e saída de grande liquidez para investidores estrangeiros, ainda deprimidas no ano. Assim, as duas ações da Petrobras (ON -1,05%, PN -2,20%) refletiram – em sessão de leve ajuste para baixa nos preços – o anúncio de novos diretores, substituindo três nomes da gestão anterior. O dia também foi de baixa para Vale (BVMF:) (ON -0,35%) e, no final, predominantemente positivo para os maiores bancos (Bradesco ON +0,89%, PN +1,02%; Santander Unit +0,30%), com Itaú (PN -0,10%) e Banco do Brasil (BVMF:) (ON -0,38%) no lado oposto.
Na liderança do Ibovespa na sessão, os destaques foram Vamos (+5,94%), CVC (BVMF:) (+4,15%), MRV (BVMF:) (+3,63%) e Petz (BVMF:) (+3,55%) . No canto oposto, Embraer (BVMF:) (-5,35%), CSN Mineração (BVMF:) (-2,20%) e Gerdau (BVMF:) (PN -1,90%), juntamente com a preferencial Petrobras.
Com a situação doméstica ganhando destaque nesta semana, o mercado ficou mais cético em relação ao comportamento das ações no curtíssimo prazo, segundo o Termômetro Bolsa da Broadcast desta sexta-feira. Entre os participantes, a maioria previu estabilidade para o Ibovespa, com 50,00% de respostas, ante 14,29% na pesquisa anterior. A expectativa de aumento, que na pesquisa anterior era de 71,43%, caiu para 16,67%, enquanto a expectativa de queda passou de 14,29% para 33,33%.
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