Em um processo que já dura quase duas décadas e envolve R$ 26 milhões, uma falsa decisão judicial salvou um apartamento do empresário Guimar Alves da Silva de um bloqueio solicitado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BancoBNDES). Acusado de fraude e com histórico de trabalho escravo, Guimar até hoje foge de cobranças do banco público.
Como mostra o Metrópoles, pesos pesados da indústria, além do BNDES, acusaram o empresário de inadimplência de alto valor. Alguns desses credores levantam o tom e dizem que ele comete fraudes para evitar a execução de dívidas milionárias. Ele já foi processado na Justiça por R$ 87 milhões em acusações. Nada está em seu nome e nem um centavo foi encontrado pelo Judiciário em suas contas bancárias, mas há empresas e dezenas de fazendas em nome de seus funcionários.
GUIMAR APARECE COMO CHEFE DA EMPRESA PILOTO DE EMBALAGENS PLÁSTICAS – METRÓPOLES
Guimar aparece como chefe de uma empresa que não está em seu nome; ele não tem nada no CPF
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![INVESTIGAÇÃO RESGATOU DOIS TRABALHADORES EM SITUAÇÃO ANÁLOGA À ESCRAVIDÃO NA FAZENDA DE GUIMAR – METRÓPOLES](https://fly.metroimg.com/upload/q_85,w_600/https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2024/05/24203445/INVESTIGACAO-RESGATOU-DOIS-TRABALHADORES-EM-SITUACAO-ANALOGA-A-DA-ESCRAVIDAO-EM-FAZENDA-DE-GUIMAR-METROPOLES.jpg)
INVESTIGAÇÃO RESGATOU DOIS TRABALHADORES EM SITUAÇÃO ANÁLOGA À ESCRAVIDÃO NA FAZENDA DE GUIMAR – METRÓPOLES
Funcionários resgatados numa quinta de Guimar beberam água de cavalo
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![Guimar Alves da Silva - METRÓPOLES](https://fly.metroimg.com/upload/q_85,w_600/https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2024/05/24202701/Guimar-Alves-da-Silva-METROPOLES.jpg)
Guimar Alves da Silva – METRÓPOLES
Empresário Guimar Alves da Silva ostenta voos de helicóptero e mora em condomínio com estrelas, em Goiás
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Em um desses processos, uma das empresas ligadas a Guimar, a Plasticom, do setor de embalagens plásticas, foi processada pelo BNDES por conta de uma dívida de R$ 2,8 milhões em financiamento. O banco obteve decisões de bloqueio de saldos bancários e de um apartamento que estava em nome da empresa.
Pouco depois, o cartório informou que retirou o bloqueio da matrícula do imóvel porque recebeu um e-mail de uma diretora da 10ª Vara Federal de Goiás informando que havia ordem de retirada do confisco.
Após uma simples busca no Judiciário, descobriu-se que o diretor citado nem existia e tudo era falso. Assim que o bloqueio foi suspenso, o imóvel foi repassado a outra empresa, que o vendeu a um casal. O caso foi parar na Polícia Federal (POLICIA FEDERAL). Não há notícias sobre quem foi o responsável pelo crime. Também não houve sanções contra Guimar pelo ocorrido.
Recentemente, a Plasticom investiu em pedidos de prescrição de dívidas, cujo crédito foi adquirido por um fundo de investimento do BNDES. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) rejeitou o pedido naquele ano. O processo nunca terminou e a dívida não foi quitada. Seu valor atualizado é de R$ 26 milhões.
Ó Metrópoles Ele tentou contato com Guimar, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestações.
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