Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras (BVMF :), compartilhou um panorama de sua gestão em plataforma de publicação online. O objetivo foi agradecer à empresa pelo tempo dispensado e rebater as críticas que vêm sendo feitas quanto à demora em impulsionar, principalmente, a indústria naval e o setor de fertilizantes. No título “Obrigado”, Prates afirma que continua apoiando o governo Lula e que enviou “felicidades” à sua substituta, Magda Chambriard. O executivo está em quarentena.
“Fizemos o que era correto e responsável: começar mapeando e tratando o que já existe, antes de prometer o impossível”, disse Partes, que ficou 15 meses no cargo.
No segmento naval, Prates diz que entregou ao governo federal um levantamento detalhado de toda a demanda naval/offshore da Petrobras e sugestões de medidas regulatórias, legais e fiscais para estimular o setor. Para o setor privado, a estatal entregou um mapeamento dos estaleiros brasileiros às entidades representativas, Sinaval e IBP.
“Quanto aos fertilizantes, também temos cuidados prioritários para viabilizar a preservação e (re)operação dos ativos já em carteira: as usinas arrendadas (BA e SE), Ansa (PR) e UFN-3 (MS) agora estão com seus retornos totalmente resolvidos”, afirmou. “São dois sectores que vão agora exigir, em vez de intriga e desinformação, esforços sérios do governo para que possamos partir da posição desbloqueada em que deixámos quando a nossa missão foi abreviada”, destacou.
Ele acrescentou que viabilizou um plano quinquenal de investimentos de R$ 500 bilhões e também encaminhou a descarbonização/transição energética.
“Conseguimos implementar uma nova política de preços (“brasileira”) sem comprometer a rentabilidade desejável da nossa estatal e, sobretudo, abraçamos as pessoas, com novos programas de saúde mental, políticas de acolhimento e inclusão”, disse Prates.
O ex-presidente da estatal destacou ainda que, sob sua gestão, a empresa cresceu 113% em valor (em ), batendo mais de 15 recordes operacionais e apresentando o melhor resultado de seus 70 anos de história – e sem vender estratégias ativos.
“Mantemos o respeito pela atratividade tanto no valor das ações quanto na distribuição de dividendos: os investidores hoje reconhecem que pode haver vantagens em ser sócios do Estado brasileiro, desde que haja gestores profissionais, assertivos e responsáveis no comando”, afirmou Prates.
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