Há mais de 20 dias afastados de casa, hospedados em casas de amigos ou parentes e em abrigos temporários, moradores dos bairros Humaitá e Vila Farrapos, em Porto Alegre (RS), protestaram no início da tarde de hoje em frente à Câmara Municipal rodoviária, que permanece fechada. Com outras iniciativas semelhantes na autoestrada, esta é a terceira vez que os manifestantes protestam.
A retirada de água dos locais onde moram é um dos motivos da manifestação. Presidente da associação Adegaban, Roni da Silva afirma que é urgente a ação da Câmara Municipal para que as águas baixem e as pessoas da comunidade do 4º distrito, que engloba os bairros alagados, possam regressar a casa. Além disso, reforça o pedido de ajudas que o governo ainda não concedeu e a questão da habitação justa.
lixo em frente à rodoviária de lara ely
Lixo em frente à rodoviária de Porto Alegre
Lara Ely
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Moradores de Porto Alegre protestam em frente à rodoviária
Lara Ely
Moradores protestam em Porto Alegre Lara Ely
Moradores do 4º Distrito protestam em frente à Rodoviária
Lara Ely
Lixo em Porto Alegre após novas chuvas
Lixo em Porto Alegre após novas chuvas
Lara Ely/Especial para Metrópoles
Lixo em Porto Alegre após novas chuvas
Lixo em Porto Alegre após novas chuvas
Lara Ely/Especial para Metrópoles
Lixo em Porto Alegre após novas chuvas
Lixo em Porto Alegre após novas chuvas
Lara Ely/Especial para Metrópoles
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“Alguns estão voltando para suas casas e as pessoas estão sem dinheiro. Temos medo de que as pessoas fiquem em cidades temporárias e nunca mais saiam delas”, afirma o presidente.
Morador da Vila Farrapos, Bruno José de Oliveira conta que as bombas são ligadas e desligadas alternadamente, o que torna a drenagem insuficiente.
“A Câmara Municipal sabia que tínhamos um problema de comporta ali. Aboliram o antigo Departamento de Águas e Esgotos (Dep), aposentaram engenheiros com anos de experiência e tiveram atitude negligente”, afirma.
Rodrigo Schley, da Associação Desabafa e assessor de Orçamento Participativo da região, relata que a preocupação do grupo também é com o destino das pessoas que foram deslocadas, muitas delas vivendo em ocupações.
“Tememos que a prefeitura coloque pessoas nas grandes cidades e nunca mais possamos voltar ao bairro”, afirma. Outra reivindicação do conselheiro é a presença mais ativa de equipes de assistência social além de um plano de habitação popular.
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