Biônica, novo filme de Afonso Poyart, é ficção científica com sabor brasileiro. Ambientado em um futuro distópico, o filme mostra uma sociedade que gira em torno de próteses, que transformam os humanos em quase ciborgues. Mas, como afirma o diretor, é também uma reflexão sobre a família.
Durante o processo de filmagem, Poyart – nome por trás de Dois Coelhos (2012) e Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo (2016) – tinha um desejo: criar uma ficção científica que fosse reconhecível pelos brasileiros.
Filme sobre biônica
Klebber Toledo como criança em biônica
Netflix/Divulgação
Filme sobre biônica
Gabz como Gabi em Biônica
Netflix/Divulgação
Filme sobre biônica
Gabz como Gabi em Biônica
Netflix/Divulgação
Filme sobre biônica
Bruno Gagliasso com Heitor em Biônicos
Netflix/Divulgação
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“Gosto muito de ficção científica e foi isso, além do drama e da história, que me atraiu para a biônica. Exploramos novos caminhos e criamos um filme que é brasileiro”, disse o diretor, em entrevista ao Metrópoles.
A biônica acontece numa São Paulo do futuro, decadente, mas permeada de tecnologia. De todas as inovações, uma se destaca: as próteses biônicas. A inovação fez com que as pessoas com deficiência pudessem se tornar atletas de ponta, ultrapassando os limites previamente estabelecidos.
É neste momento que o diretor começa a desenhar os conflitos que motivarão o filme. Maria, personagem de Jessica Cores, foi uma atleta de ponta até a revolução das próteses. Depois da tecnologia, sua irmã, a jovem Gabi, interpretada por Gabz, torna-se a estrela da família. Nascida com deficiência, Gabi passa a usar a prótese e se torna a principal atleta do mundo.
“É uma distopia brasileira”, resume Poyart. “Mas é também a história de uma família desfeita, que foi destruída pela ambição de uma das irmãs, mas que procura reconstruir-se”, acrescenta.
A mensagem da Biônica
A biônica se enquadra no universo da conto preventivoum gênero que explora os perigos da tecnologia e emite um alerta à sociedade.
Poyart, então, procurou explorar o impacto que as próteses poderiam ter em uma sociedade desigual como a brasileira.
“Exploramos um pouco essa ideia, porque as pessoas precisam viver limitadas pelo aspecto biológico, se houver tecnologia que possa aumentar um pouco isso. Nós já fazemos isso. A discussão é esta: quais são as consequências disso? Você cria uma diferenciação, uma vontade insana de ter prótese”, finaliza o diretor.
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