Um possível aumento de casos de dengue no Rio Grande do Sul devido às enchentes registradas nas últimas semanas continua preocupando as autoridades sanitárias do país – principalmente agora que o estado voltou a registrar temperaturas mais altas, o que, junto com o aumento da água, favorece o mosquito proliferação Aedes aegypti.
“Continua sendo uma preocupação. Claro, isso depende das temperaturas e de outros fatores. Mas continua a ser uma preocupação, especialmente porque tivemos períodos de calor recentes. Estamos intensificando o manejo clínico da dengue, as orientações”, declarou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (29) em Porto Alegre.
“A partir de hoje levaremos vacinas contra dengue para a sétima região de saúde, Vale dos Sinos. Essa região já estava naquela lista de prioridades feita no acordo entre o Ministério da Saúde e os secretários estaduais e municipais. Quero também pedir a atenção de todos: quando chegarem as vacinas, é muito importante que as pessoas estejam vacinadas. Essa vacinação não será feita em abrigos, será realizada em unidades, em centros de saúde.”
Registros de vacinação
Ainda segundo Nísia, a secretaria está repondo os estoques de cadernetas de vacinação infantil nos municípios do Rio Grande do Sul. No total, foram enviados 128.872 exemplares da chamada Caderneta da Criança, dos quais 33.448 exemplares foram enviados para Porto Alegre. “É um instrumento muito útil”, avaliou o ministro. “As famílias que perderam receberão este livreto.”
Nísia lembrou que a cartilha ficou quatro anos sem ser atualizada. A nova edição traz, por exemplo, a inclusão das vacinas contra a covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação, e mantém caráter intersetorial, abrangendo informações sobre assistência social e educação.
Leptospirose
“Há também um curso online, a partir de hoje, disponível e organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para leptospirose. Aberto a todos, mas especialmente dirigido aos profissionais de saúde. É um curso aberto, qualquer pessoa pode fazer. Acho que é mais uma contribuição importante neste momento”, destacou o ministro.
O curso é dividido em três módulos, com carga horária total de 30 horas, e aborda temas como transmissão de doenças, fatores ambientais, sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento, além de prevenção e vigilância em saúde. Em nota, a Fiocruz informou que o curso foi desenvolvido em tempo recorde, cerca de 20 dias, para ajudar no atendimento de casos no Rio Grande do Sul.
As inscrições podem ser feitas em Site da Fiocruz.
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