A massoterapeuta Maria Graciete Alves de Araujo, 36, que foi atropelada após o mototáxi em que viajava ter sido atropelado por uma Mercedes-Benz em alta velocidade, deu detalhes sobre o grave acidente que lhe causou a amputação da perna. A mulher sofreu um acidente no dia 20 de maio, na cidade de Barueri (SP).
“Agora estou pensando em poder me levantar, fazer o tratamento, colocar a prótese, que não sei quanto tempo vai demorar”, disse Maria Graciete, conhecida pelos familiares e amigos como Grazi, em entrevista ao Fantástico.
Grazi, que se dedicou a aliviar a dor dos outros, terá que reaprender a andar. “Vou ter que começar uma nova vida”, disse ela. “Terei um processo para minha reabilitação.”
Ela estava na garupa da motocicleta de aplicativo dirigida por Arlison da Silva Correia, 32 anos, quando os dois foram atropelados pela Mercedes dirigida por Carlos André Pedroni de Oliveira Pinto em uma pista do Alphaville Industrial, em Barueri, na Grande São Paulo. Uma das suspeitas é que Carlos André estaria disputando uma corrida com outro carro de luxo – o que ele nega.
“Quando ele virou para o outro lado da rua para dar meia-volta, eu simplesmente senti”, disse Grazi. “Já vi que estava rolando no chão”, lembra.
Mesmo no chão, ela conseguiu tirar o celular da mochila e pedir ajuda à colega Brenda, com quem trabalha. “Tirei foto, só vi sangue de longe, não conseguia me levantar muito, porque estava com muita dor.”
A amiga disse que, ao chegar ao local, não conseguiu ver a perna de Grazi e que tentou protegê-la. “Ajoelhei-me no chão e mantive minha cabeça na frente dela o tempo todo, para que ela não olhasse, para protegê-la.”
Grazi foi levada ao hospital e só descobriu que havia perdido a perna ao acordar, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “A certa altura eu estava sozinha ali e então olhei”, lembra ela. “Então percebi o que realmente havia acontecido.”
Devido à violência da colisão, sua perna foi imediatamente amputada. A massoterapeuta passou cinco dias internada e recebeu alta hospitalar no dia 24 de maio.
Investigação
O especialista Renato Orsi afirmou ainda que Carlos André dirigia o Mercedes acima da velocidade. Segundo o profissional ouvido pela reportagem, o carro trafegava a uma velocidade entre 115 km/h e 120 km/h no momento do acidente. A fiscalização oficial, que é realizada pela Polícia Técnico-Científica, ainda não foi concluída.
Carlos André, que bateu na moto com as vítimas, se apresentou à polícia 40 horas após o acidente. Ele negou que estivesse participando de uma corrida e disse não ter ingerido bebida alcoólica.
O suspeito afirmou ainda que se arrependeu de não ter prestado socorro, mas afirmou que ficou assustado com o impacto do acidente e decidiu ir embora, pois havia sido vítima recentemente de um sequestro repentino.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (PES), o motorista foi autuado por lesão corporal grave, abandonando o local do acidente e não prestando socorro.
O motorista do segundo carro de luxo, outro Mercedes-Benz, era conduzido pelo dentista Roberto Viotto, conhecido como “o dentista famoso”. Em entrevista com Metrópoles, ele afirmou que não participava de corrida e afirma até ter presenciado o acidente. Apesar disso, afirmou que o motorista do outro carro de luxo “fugiu com o motor arrastando”.
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