Em agenda em Roma, na Itália, o ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, comemorou o resultado positivo do Produto Interno Bruto (PIB), de 0,8% no primeiro trimestre (janeiro a março) deste ano, divulgado nesta terça-feira (4). /6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“É um PIB forte, segundo previsão da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Veio exatamente igual à previsão que tínhamos, de 0,8%. Continuamos mantendo nossa projeção de crescimento para o ano em torno de 2,5%. Na verdade, a maioria das casas está revisando para cima o PIB brasileiro. Imaginávamos inicialmente um PIB de 2,2%, já recalculamos para 2,5%, ainda com uma pequena incerteza, que é o impacto do que aconteceu no Rio Grande do Sul no crescimento econômico e nas contas nacionais”, disse. Haddad em entrevista coletiva nesta terça-feira, após reunião com o ministro da Fazenda da Espanha, Carlos Cuerpo.
Tesouro aumenta projeção do PIB para 2024 de 2,2% para 2,5%
Assim como seu número dois fez, Dario DuriganHaddad considerou que será necessário analisar o impacto dos eventos climáticos gaúchos na economia nacional.
“Então, ainda temos uma avaliação a fazer, que está em curso, com o final de maio, que publicaremos ao longo do mês, para tentar isolar o problema e saber o quanto irá impactar a economia nacional, tendo em conta leva em conta que a economia do Rio Grande do Sul representa cerca de 7% da economia nacional. Então, é relevante para o Brasil”, completou.
O chefe do Tesouro destacou ainda o aumento dos investimentos no primeiro trimestre do ano, e destacou que estes “começaram a reagir” ao aumento do consumo e do poder de compra das famílias e à redução das taxas de juro no país.
Tarifas
Questionado sobre a possibilidade de novos cortes de juros, Haddad respondeu que a taxa terminal (no final deste ano) deveria levar em conta que a inflação no país está “cedendo”. “Há preocupação com as expectativas futuras, mas acho que ainda são discretas e bastante superáveis”, apontou.
Ele também citou preocupações com o comportamento dos bancos centrais europeus e dos Estados Unidos, o que impacta o cenário brasileiro. O ministro disse que “ninguém aposta em menos de dois [cortes]ou até três.”
Hoje, a Selic está em 10,50%. Na última reunião, nos dias 7 e 8 de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC)reduziu o ritmo dos cortes de juros no Brasil e a taxa foi reduzida em apenas 0,25% pontos percentuais.
Estimativas de analistas do mercado financeiro preveem que a taxa será de 10% ao ano no final deste ano.
Haddad finalizou afirmando que tem “muita confiança técnica” no Banco Central do Brasil. “Acredito que temos lá pessoas qualificadas que saberão tomar a melhor decisão, tendo em conta todos estes factores e com o desejo, que é do governo e do país, de que a inflação se mantenha em níveis baixos e que continuemos a perseguir a meta de inflação”.
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