Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) – O Brasil pretende chegar à conferência das Nações Unidas sobre o clima, marcada para novembro deste ano no Azerbaijão, a COP29, com metas “robustas” de redução de emissões de gases de efeito estufa que permitam ao país dar o exemplo, disse nesta quarta-feira o ministro do Ambiente e Alterações Climáticas, Marina Silva.
O Brasil, assim como os demais países do Acordo de Paris, deve apresentar sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) – o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa – para 2035 até o próximo ano. e, segundo o ministro, pretende melhorar seus objetivos.
“O Brasil quer criar uma NDC ambiciosa, liderada pelo exemplo, como disse o presidente. Queremos que nossas NDCs sejam transparentes. Serão para todos os setores, e queremos chegar ao Azerbaijão já sinalizando o compromisso do Brasil em ter NDCs robustas, que nos levam a cumprir o que assumimos na COP 28, de não ultrapassar 1,5 temperatura”, disse Marina.
As atuais NDCs brasileiras são reduzir as emissões em 48% até 2025 e 53% até 2030, em relação às emissões de 2005. Segundo a secretária de Mudanças Climáticas do MMA, Ana Toni, o país ainda não tem o número para 2035 fechado, mas destaca que a meta para 2025 já é robusta, melhor que vários países ricos, como os Estados Unidos, então qualquer progresso será significativo.
“Qualquer melhoria no Brasil é uma melhoria”, diz ele.
MERCADO DE CARBONO
Durante a entrevista, em Brasília, Marina Silva também comentou sobre a operação da Polícia Federal que revelou fraudes no mercado de carbono no país que chegaram a 160 milhões de reais. A ministra disse que ainda não soube da investigação, mas elogiou o trabalho de inteligência da PF.
“Fizemos um esforço enorme para ter uma lei que regule o mercado de carbono e uma das nossas ambições é que o mercado de carbono brasileiro possa ser confiável, ter transparência, integridade. Queremos viabilizar algo para ter essa oportunidade como forma de proteger floresta, mas também para melhorar a vida das pessoas que possuem esse bem”, afirmou. “Integridade, transparência, confiabilidade é o nosso esforço. Qualquer ação fraudulenta vai contra o interesse socioambiental e o próprio interesse econômico.”
Uma das medidas assinadas esta quarta-feira pelo ministro e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a liberação da comercialização de créditos de carbono nas concessões florestais, medida que o governo vê como essencial para aumentar a preservação e também a recuperação das áreas florestais.
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