“O Brasil é a China dos Trópicos”, diz Alckmin, em visita ao país

O vice-presidente Geraldo Alckmin fez, na madrugada desta sexta-feira (7), em Pequim, um comparativo do momento de desenvolvimento e parceria estratégica vivido por Brasil e China. “Há 65 anos, ou seja, há 65 anos, previu o sociólogo Gilberto Freire, prevendo o desenvolvimento e a importância que os dois países teriam: ‘O Brasil é a China dos trópicos’.”

Ao final de coletiva de imprensa na capital chinesa, Alckmin, que também é ministro da Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Serviços, afirmou que não há retrocesso nessa relação, que só tende a crescer, principalmente na área de descarbonização.

Alckmin ressaltou a importância do Projeto Mover, de mobilidade verde, aprovado esta semana pelo Senado, que irá para votação na Câmara dos Deputados, possivelmente na próxima semana. O investimento da Mover na cadeia da indústria automobilística será de R$ 130 bilhões nos próximos anos. “O que o Mover faz? Dá um estímulo de crédito fiscal de R$ 3,5 bilhões até 2028 para incentivar a inovação. Queremos uma indústria inovadora, descarbonizada e temos várias rotas tecnológicas, não apenas uma. O Brasil é privilegiado, porque haverá uma indústria pura carro elétrico, haverá plugar [que tem dois motores e pode ser movidos tanto a energia elétrica quanto a combustíveis]híbrido e elétrico e flexionar“, disse ele, acrescentando que o potencial brasileiro é uma referência global.

Na entrevista, o vice-presidente mencionou o etanol e o etanol de segunda geração. O primeiro vem da cana-de-açúcar, que se transforma em álcool através da sacarose. O etanol de segunda geração é o resultado da palha, das folhas e do bagaço da cana transformados em celulose e depois em combustível. “Com a menor pegada de carbono, temos biogás e hidrogênio verde. E o mundo vai trocar querosene de aviação por óleo vegetal. Por isso, a Mover vai apoiar todas essas rotas tecnológicas. Estamos na vanguarda”, destacou Alckmin.

Ele questionou qual outro país tem essa diversidade energética, em que o óleo vegetal é adicionado ao diesel comum em 14%, percentual que será de 15% no próximo ano, ou a adição de etanol à gasolina comum, hoje em 27% e depois em 30%. %. Ao comentar sobre a atração de duas montadoras de veículos da China se estabelecerem no Brasil, a BYD – Build Your Dreams e a GWM – Great Wall Motors, o vice-presidente disse que foram combinadas duas situações, Imposto de Importação progressivo (8%, 15%, 20%, 30% até 35% de alíquota) e cotas de importação, 40 mil veículos, depois 30, 20, 10 até zero, garantindo assim tempo para instalação de fábricas e organização de redes de concessionárias.

Sobre o Brasil se tornar um aliado geoestratégico e geopolítico da China, Alckmin destacou que o país é o principal parceiro comercial e os Estados Unidos o maior parceiro de investimento local. “Acredito que a parceria com a China vai crescer e defendemos o multilateralismo. A China também. O Brasil é um grande player na segurança alimentar, um dos maiores exportadores do mundo, tem eficiência energética, a maior floresta tropical do planeta e um compromisso com o desmatamento zero. O BNDES tem R$ 10 bilhões do Fundo do Clima e temos 28 milhões de pessoas na região amazônica que precisam gerar renda. Como fazer a floresta gerar renda em remédios, cosméticos, frutas? ômicoeSocialtemR$10bilhões doFundodoClimaetemos28milhõesdepessoasnaregiãoamazônicaqueprecisagerarrendaComofazeraflorestagerarrendanamedicinamedicamentoscosméticosfrutas?TemváriaspossibilidadesdaíaimportânciadoCentrodeBiotecnologiadaAmazônia”afirmou[NationalBankforEconomicandSocialDevelopmenthasR$10billionfromtheClimateFundandwehave28millionpeopleintheAmazonregionwhoneedtogenerateincomeHowtomaketheforestgenerateincomeinmedicinemedicinescosmeticsfruits?ThereareseveralpossibilitieshencetheimportanceoftheAmazonBiotechnologyCenter”hestated[BancoNacionaldeDesenvolvimentoEconômicoeSocialtemR$10bilhões doFundodoClimaetemos28milhõesdepessoasnaregiãoamazônicaqueprecisagerarrendaComofazeraflorestagerarrendanamedicinamedicamentoscosméticosfrutas?TemváriaspossibilidadesdaíaimportânciadoCentrodeBiotecnologiadaAmazônia”afirmou