Às vésperas de o Supremo Tribunal Federal (STF) voltar a julgar ação que trata da correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o procurador-geral da União, Jorge Messias, se reuniu com o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal. A reunião aconteceu no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e durou cerca de uma hora. Após diversas negociações, considerações e pedidos de vista dentro da discussão no STF, Messias disse que o governo não pedirá mais adiamento do tema e disse que a decisão do STF trará segurança jurídica aos trabalhadores.
Hoje, o FGTS segue as regras da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990. A atualização monetária dos depósitos do FGTS é feita pela Taxa Referencial (TR). Isto foi questionado pelo partido Solidariedade e está em debate.
Com todo o dinheiro do fundo corrigido pela TR, de 3% ao ano, o retorno do dinheiro fica próximo de zero, o que causaria prejuízo ao trabalhador que mantém a reserva, muitas vezes para a compra da casa própria, ou para saques em dinheiro. caso de demissão.
Em seu voto, Barroso destacou que a remuneração do FGTS deve ser pelo menos igual à da poupança, mas que a nova regra não deve ser retroativa. Ou seja, o saldo do trabalhador passaria a render, a partir de 2025, cerca de 6,18% ao ano. Ainda uma percentagem pequena, mas considerada como tendo impacto no bolso dos funcionários e nas contas do governo.
Após o encontro com Barroso, Messias ressaltou que este é um tema importante a ser julgado. “Tem um impacto fiscal significativo e temos interesse na realização do julgamento. E também é importante dizer que o Judiciário brasileiro conta com quase 2 milhões de novas ações ajuizadas nos últimos anos com esse tema. É importante que o Supremo Tribunal Federal estabilize essa discussão e ofereça segurança jurídica à sociedade”, analisou a AGU.
Modulação
Antes do pedido de revisão do ministro Zanin, em novembro de 2023, Messias havia se manifestado sobre o julgamento da ADI nº 5.090. O ministro da AGU disse estar satisfeito com a “evolução do voto do ministro Luís Roberto Barroso”, que modulou a votação ampliando a validade da decisão para o início de 2025.
Para Messias, a nova manifestação “mostra que houve sensibilidade com os argumentos apresentados pela AGU e com os números arrecadados pela Caixa Econômica Federal”.
“Acreditamos que temos uma vitória, ainda que parcial e preliminar, porque tudo indica que caminhamos para a inexistência de passivos para as contas do Tesouro Nacional. As informações da Caixa encaminhadas ao ministro-relator mostram o impacto significativo que uma eventual decisão do STF teria no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) caso o entendimento expresso no voto originalmente apresentado por ele prevalecesse na Corte. Temos certeza de que os ministros do STF estão cientes dos impactos de sua decisão no SFH, especialmente nas condições de financiamento habitacional para pessoas de baixa renda”, destacou o ministro da AGU.
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