Parlamentares da oposição na Câmara dos Deputados querem convocar o ministro interino da Comunicação, Laércio Portela, para que ele explique a atuação do chamado “gabinete da ousadia” revelada pelo Estadão nesta segunda-feira, 10. A estrutura reúne membros da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República e equipes do PT que se reúnem no Palácio do Planalto para definir assuntos e pautas que perfis identificados com o partido deverão utilizar nas redes.
Deputados como Kim Kataguiri (União-SP) e Ricardo Salles (PL-SP) defendem o apelo. “Vamos convocar o ministro Laércio Portela, da Secom, para explicar o gabinete do ódio do PT na Câmara. O Brasil precisa saber quem são os alvos do PT e quem são os influenciadores que participam do esquema”, escreveu Kim. O governo nega ter montado um esquema para disseminar ataques a opositores numa versão petista do “gabinete do ódio” que funcionou no governo de Jair Bolsonaro.
Segundo o deputado, a ideia é convocá-lo para que o ministro preste esclarecimentos à Comissão de Inspeção e Controle Financeiro. Apesar de controlada pelo petista Joseildo Ramos (PT-BA), foi lá que a oposição conseguiu, por exemplo, que o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Marques, prestasse esclarecimentos.
“Certamente haverá convocação”, disse Salles. “Uso totalmente indevido. Realmente coisa de república das bananas.”
Como mostra o Estadão, uma rede de páginas e perfis governamentais tem se destacado na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por meio de ataques coordenados a críticos e desqualificação da imprensa. A relação direta entre governo e partido com esses influenciadores indica que suas atividades digitais são norteadas pelo Palácio do Planalto. Não há registros de transferência de recursos públicos para esses influenciadores.
A reunião das equipes de comunicação acontece virtualmente por volta das 8h e conta com a presença de assessores da Secom, do PT nacional e dos gabinetes dos líderes partidários do presidente Lula na Câmara e no Senado.
Neste momento, os membros mais influentes do Centrão deixarão aos bolsonaristas a condução da discussão dentro da Câmara. Abertamente, integrantes do grupo dizem que transformar as redes sociais em “campo de batalha” não contribui para o avanço de questões relevantes para o país. “Fazer das redes sociais ‘campos de batalha’ não contribui para avanços e discussões sérias de assuntos que interessam ao país”, afirma Cláudio Cajado (PP-BA).
A semana passada mostrou um novo aumento nas provocações entre apoiadores de Bolsonaro e apoiadores do governo na Câmara. Em apenas um dia, os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e André Janones (Avante-MG) trocaram insultos, os pré-candidatos a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB), provocaram-se e um militante de esquerda foi pressionado pelo deputado Éder Mauro.
Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República confirma que realiza reuniões com aliados, mas não incentiva ataques. “O que eventualmente acontece são reuniões entre membros da Secom e as áreas de comunicação das lideranças governistas na Câmara e no Senado, além do PT e dos partidos de base, para informar sobre as ações e programas prioritários do governo. incluindo novos lançamentos e entregas, para qualificar o trabalho dos líderes do governo e da base no Congresso. Não há participação de influenciadores nessas reuniões com a Secom e muito menos a discussão sobre “ataques a críticos e desqualificação da imprensa”. diz a nota.
A Secom não esclarece quais informações repassa ao PT, quais são os convites a influenciadores ‘quando necessário’, quem é convidado e se são incentivados ataques direcionados a adversários.
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