O ministro da Secretaria Extraordinária, Paulo Pimenta, deu explicações nesta terça-feira (6/11) na Câmara dos Deputados sobre a investigação da Polícia Federal (PF) sobre a divulgação de informações falsas sobre a tragédia climática no Rio Grande do Sul. Após horas de discussões acaloradas, o ministro deixou a sessão em meio a confusão com deputados da oposição.
Paulo Pimenta esteve na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O convite para o ministro esclarecer as investigações partiu da oposição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que acusa a gestão petista de usar a PF para investigar opositores.
O ministro deixou a sessão após deputados o acusarem de não responder às perguntas dos parlamentares.
Olhar:
A confusão na CCJ da Câmara ocorre após o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), indicar que adotará medidas severas para confrontos “quase físicos” entre deputados.
“Não podemos mais continuar assistindo aos embates quase físicos que vêm ocorrendo na Câmara e que distorcem o ambiente parlamentar, comprometem seu caráter democrático e — principalmente — rebaixam a imagem do Parlamento na sociedade brasileira”, escreveu Arthur Lira no rede social Twitter.
A investigação da PF começou a pedido do ministro Paulo Pimenta. Em carta enviada por ele ao Ministério da Justiça, Pimenta listou uma série de influenciadores digitais e postagens na internet que divulgam informações falsas sobre os trabalhos de resgate e recuperação no Rio Grande do Sul.
O deputado delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), que solicitou a sabatina, argumenta que o governo usa a máquina pública para perseguir adversários políticos. O parlamentar ainda participou da primeira discussão com o ministro extraordinário.
Bilynskyj questionou Pimenta sobre o ministro levar a esposa para trabalhar no Rio Grande do Sul. Paulo Pimenta, por sua vez, destacou que tem um bom relacionamento e alfinetou o deputado.
“Sou ministro, participo de eventos públicos e minha esposa me acompanha frequentemente. Não posso dizer o mesmo de você. Se você acha que há algo de estranho nisso, eu até tenho uma relação respeitosa com ela. Escolho minha delegação e mantenho com eles uma relação de respeito, sem violência, sem agressões e para mim é um orgulho que possam caminhar ao meu lado”, disse Pimenta.
O deputado Gilvan pela Federal (PL-ES) citou investigações da cúpula do PT e cisões de parlamentares da base do governo, como é o caso de André Janones (Avante-MG), investigado pela prática.
Ao se defender, Paulo Pimenta citou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e ressaltou que nunca foi investigado pela Lava Jato.
“Lamento seu atrevimento. Nunca fui investigado pela Lava Jato, nunca fui condenado em processo criminal. Desculpe. Você olhou para mim e lembrou do Flávio Bolsonaro. Ele é quem quebra. Você está aí do lado de Eduardo Bolsonaro”, disse Pimenta.
A Lava Jato chegou a investigar Paulo Pimenta, quando ele ainda era deputado, mas o inquérito foi arquivado após decisão de juízes da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Confira a audiência completa:
Rio Grande do Sul
O presidente Lula escolheu Paulo Pimenta para trabalhar diretamente na articulação da reconstrução do Rio Grande do Sul. A ideia do governo federal é manter o ministro permanentemente no estado do Rio Grande do Sul enquanto durar a calamidade pública no estado, coordenando ações dos órgãos federais.
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O Rio Grande do Sul sofre as consequências das fortes chuvas que atingiram o estado nos últimos meses. A tragédia climática impactou vidas, a economia e a produção agrícola da região.
Segundo informações da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 2.398.255 pessoas e 478 foram afetadas pelos temporais.
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