Por unanimidade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu nesta terça-feira (11) processo disciplinar contra o ex-juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) Sebastião Coelho.
O plenário acompanhou a votação do inspetor nacional de justiça, ministro Luís Felipe Salomão. Para o ministro, a abertura do inquérito é necessária para avaliar se Coelho cometeu infrações disciplinares ao criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), quando ainda estava no cargo.
Em agosto de 2022, Sebastião anunciou sua aposentadoria durante sessão judicial e aproveitou para criticar o discurso de posse de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ocorrido no mesmo mês.
“O eminente ministro Alexandre de Moraes fez uma declaração de guerra ao país. O discurso dele inflama, não agrega valor e não quero participar disso. último dia, seja aqui ou na Justiça Eleitoral [TRE-DF], a Constituição, as leis e as decisões judiciais. Não vou cumprir o discurso de um ministro. Quer esteja no cargo, quer esteja nas redes sociais”, afirmou durante a sessão.
Após deixar o cargo, o ex-magistrado passou a participar de manifestações em frente ao quartel do Exército, em Brasília, e defendeu a prisão de Moraes pelas Forças Armadas. As declarações foram repetidas durante audiência pública no Congresso.
Segundo o inspetor, as declarações de Sebastião Coelho têm motivação política e devem ser investigadas.
“A conduta narrada, embora dividida em vários atos, deve ser considerada como única, iniciada quando ele ainda era juiz e continuada posteriormente através de episódios que acrescentam sentido aos seus discursos anteriores, sempre erodindo o Estado Democrático de Direito e incitando as massas contra o poderes legitimamente constituídos”, afirmou Salomão.
Não há data para a conclusão do processo. Caso seja condenado pelo CNJ, Sebastião Coelho pode ficar inelegível.
Defesa
Durante a sessão, Sebastião Coelho fez a sua própria defesa e negou qualquer ligação entre os seus discursos e as eleições de 2022. Acrescentou que já está reformado e “exercendo a sua cidadania”.
O ex-magistrado também questionou ser alvo de processos como juiz aposentado e advogado de um dos réus do 8 de janeiro.
“Aquela fala não foi relevante. Agi publicamente porque era presidente da Associação dos Magistrados de Justiça do Distrito Federal e não tinha como eu fazer um pedido de aposentadoria e todo mundo me perguntar por que eu estava me aposentando. público na sessão do Tribunal de Justiça”, afirmou.
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