A Polícia Federal afirmou ter encontrado mais uma joia que emissários do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram vender ilegalmente nos Estados Unidos. A informação reforça indícios que podem levar ao indiciamento de Bolsonaro ao final do inquérito que investiga a suspeita de desvio de presentes recebidos pela Presidência da República. Segundo o diretor-geral da PF, delegado Andrei Passos Rodrigues, a investigação deve ser concluída ainda este mês.
A descoberta da existência da nova joia ocorreu durante investigações realizadas pela PF nos Estados Unidos. “Nesta investigação no exterior, com o FBI, descobrimos que houve uma negociação de outra joia que não foi foco desta investigação. Não sei se a joia já foi vendida, se está na joalheria. Mas houve uma reunião de um novo Poço, tentaram vendê-lo para o estrangeiro”, disse ontem o diretor-geral da entidade, em conversa com a imprensa. “Isso fortalece a investigação que vem sendo realizada”.
Procurada, a defesa de Bolsonaro não havia se manifestado até a publicação deste texto.
Convulsão
Em março do ano passado, o Estadão revelou que o governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente para o país um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes avaliados por especialistas da PF em R$ 5,1 milhões. As joias foram um presente do regime saudita à então presidente e primeira-dama Michelle Bolsonaro e acabaram apreendidas no aeroporto de Guarulhos.
Os itens estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Os diamantes foram apreendidos no dia 26 de outubro de 2021, durante inspeção de rotina aos passageiros que desembarcavam nos terminais de Cumbica, com origem na Arábia Saudita. Após a radiografia das malas, os agentes da Receita Federal decidiram fiscalizar a bagagem de um assessor que acompanhava Bento Albuquerque.
O governo brasileiro poderia ter recebido as joias se elas tivessem desembarcado como presente oficial ao presidente da República e à primeira-dama. Os bens, porém, permaneceriam com o Estado brasileiro, e não com a família Bolsonaro. Em acórdão proferido em 2016, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou à Secretaria de Administração da Presidência da República que todos os presentes recebidos pelos presidentes devem ser devolvidos ao patrimônio da União. De acordo com a decisão do Tribunal de Contas, os ex-Presidentes só podem guardar lembranças de carácter muito pessoal ou de uso pessoal, como roupas e perfumes.
Operação
Em agosto, a PF deflagrou a Operação Lucas 12:2, que teve como alvo um grupo, formado por aliados do ex-presidente, suspeito de tentar vender ao exterior joias e outros valores recebidos por Bolsonaro como chefe de Estado. Essas peças deveriam ter sido incorporadas ao acervo da União, mas, segundo os investigadores, foram omitidas dos órgãos públicos e comercializadas para fins de enriquecimento ilícito.
A operação chegou ao General Mauro César Lourena Cid, pai do Tenente Coronel Mauro Cid; o advogado Frederick Wassef; e o tenente Osmar Crivelatti, que, assim como Mauro Cid, foi ajudante de campo da Presidência da República no governo Bolsonaro.
Na época, a PF já havia identificado a negociação ilegal de dois kits de joias da marca suíça Chopard, duas esculturas e um relógio da marca Patek Philippe. Ontem, o diretor-geral da PF não quis dar detalhes sobre a nova joia encontrada.
Outras consultas
O delegado Andrei Passos disse ontem que o inquérito que investiga suspeitas de falsificação do cartão de vacinação de Bolsonaro também deverá ser concluído em junho. A investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, que afetou o ex-presidente e aliados militares, deverá ser encerrada em julho. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
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