A semana começou com forte turbulência para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os imbróglios envolvendo a chamada “MP do Fim do Mundo” e o indiciamento de um ministro de Estado pela Polícia Federal (PF) pressionaram dois altos funcionários.
Na última terça-feira (6/11), o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu devolver ao governo parte da medida provisória enviada para compensar a desoneração da folha de pagamento para setores da economia. A medida, apelidada de “MP do Fim do Mundo”, limitou a utilização dos créditos do PIS e da Cofins.
A manobra representou uma derrota para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que vem tentando implementar ações para aumentar a arrecadação e permanecer próximo da meta de déficit fiscal zero. Anteriormente, o Congresso já havia rejeitado a proposta do ministério de recarregar os municípios e 17 setores da economia este ano.
Após o anúncio de Pacheco, o ministro admitiu que não existe um plano B para a medida que compensaria a isenção. Ele afirmou que a equipe conversará com os parlamentares para chegar a uma solução.
“O Senado assumiu parte da responsabilidade de tentar construir uma solução, pelo que entendi do discurso do presidente Rodrigo Pacheco. Mas vamos colocar toda a equipe da Receita Federal à disposição do Senado para tentarmos construir uma alternativa, já que o prazo é apertado e precisamos encontrar uma solução”, disse Haddad.
Na quarta-feira (6/12), em mais um reflexo do desgaste causado pela medida, o dólar atingiu o patamar de R$ 5,4286, superando pela primeira vez os R$ 5,40 desde o período de transição entre os governos Lula e Jair Bolsonaro (PL). ).
O aumento foi impulsionado por um discurso do chefe do Executivo sobre o mercado financeiro. “O mercado não é uma entidade abstrata, separada da política e da sociedade”, afirmou, ao defender investimentos em políticas sociais.
PF na cola do ministro
Um dia após a volta da MP, outra crise se abateu sobre o governo. A Polícia Federal (PF) indiciou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), por suspeita de participação em organização criminosa e crime de corrupção passiva.
O inquérito investiga suposto desvio de emendas parlamentares para pavimentação de ruas em Vitorino Freire, cidade do interior do Maranhão cuja prefeita é irmã de Juscelino, Luanna Martins Bringel Rezende Alves.
O ministro afirma que a ação é “política e previsível, que se baseia em uma investigação que distorceu premissas, ignorou fatos e nem ouviu a defesa sobre o alcance da investigação”. Ele também recebeu apoio de colegas de partido.
Até o momento, o Planalto não se pronunciou sobre a permanência de Juscelino no governo. O presidente Lula só deverá resolver a questão após retornar de sua viagem à Europa. Ele partiu para Genebra, na Suíça, nesta quarta-feira, e retorna no sábado (15/6).
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