O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), recebeu nesta sexta-feira, 14, para almoço o ex-chefe da Rota, coronel Ricardo de Mello Araújo (PL), principal candidato a vice em sua chapa à reeleição em outubro. o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A expectativa é que as negociações selem o anúncio de seu vice-candidato até o final da próxima semana, dando tempo ao prefeito para chegar a um acordo com outros partidos da coligação que o apoia.
“Não vamos decidir agora o vice-presidente”, disse Nunes em conversa com jornalistas após reunião na Câmara Municipal. “Até porque temos outros pretendentes. Precisamos conversar com eles sobre a decisão que será tomada, muito possivelmente até o final da próxima semana. Há muitos partidos que fazem parte da nossa frente ampla e a ideia é dialogar. “
O emedebista destacou o “peso” do nome do coronel na disputa pela vaga, mas fez questão de negociar com os partidos aliados. “Claro que o coronel Mello, com o apoio do PL, do presidente Bolsonaro e do governador Tarcísio, tem peso nessa escolha. (Mas), para mim, todos são iguais, com todo carinho e todo respeito ao coronel Mello. temos o hábito de ser muito transparentes, por respeito aos outros partidos, não podemos fazer uma imposição sem dialogar e saber quais são os argumentos para as indicações, hoje há uma posição muito forte do Coronel Mello.
Longe de Marçal
Ao mesmo tempo em que reforçava o apoio ao prefeito, Bolsonaro desautorizou a abordagem do PL a Pablo Marçal, pré-candidato a prefeito pelo PRTB, e indicou que o treinador não está autorizado a usar seu nome na busca de eleitores. Questionado se poderia abandonar Nunes caso sua indicação não fosse aceita, Bolsonaro disse estar “fechado” com o prefeito “desde o primeiro momento”.
Segundo o ex-presidente, o convite de Nunes para almoçar com ele, Tarcísio e o coronel foi um sinal positivo. Ele disse que as negociações estão na fase de “engajamento”. Ao final do encontro, ele ofereceu ao prefeito de São Paulo uma medalha de “imbrochável”, “imortal” e “não comestível”, a mesma que entregou a Marçal, em Brasília, na semana passada. “Espero que o nome do vice-presidente chegue da melhor forma consensual possível”, disse Bolsonaro. “Estamos iniciando bem esse diálogo para que, quando o martelo bater, não haja ninguém que nos abandone”.
Uma das fontes de atrito é um grupo de parlamentares do PP, que se rebelou contra a nomeação do coronel. O Deputado Estadual Delegado Olim disse ao Estadão que existe o risco de Nunes perder o apoio do PP e, consequentemente, o seu tempo de TV, que estima em dois minutos.
‘Missão divina’
Tarcísio, por sua vez, destacou que a construção da chapa está avançada e sugeriu que a escolha do coronel não é condição para apoio. “O mais importante é o projeto. Tenho certeza que é o melhor para São Paulo”. O coronel disse que, caso seja escolhido, a composição com Nunes será uma “missão divina”. “Se essa missão acontecer, vou tratá-la como uma missão divina, mas se não acontecer, vou agradecer também.”
Quem está ao redor de Nunes resistiu ao nome do ex-chefe da Rota, mas a mudança no cenário eleitoral com a entrada de Pablo Marçal e José Luiz Datena (PSDB) na disputa pressionou o prefeito para agilizar a definição da chapa. A escolha do coronel, indicado por Bolsonaro, seria uma forma de “amarrar” o apoio do ex-presidente e garantir o tempo de rádio e TV a que o PL tem direito.
Como mostra o Estadão, apesar de enfrentar resistência dos chefes partidários, a escolha dos militares tornou-se praticamente inevitável, pois Tarcísio, um dos principais aliados de Nunes, endossou publicamente a nomeação. A governadora preferiu a vereadora e sua ex-secretária Sonaira Fernandes (PL). Diante da chegada de Marçal e Datena, porém, ele afirmou esta semana que “acabou com Bolsonaro” e defendeu celeridade no acordo com o coronel.
Marçal tem usado o nome de Bolsonaro para tentar angariar votos. Na semana passada, o pré-candidato do PRTB a prefeito disse após reunião com o ex-chefe do Executivo que Bolsonaro não apoiaria mais Nunes, mas sim ele. O treinador tem almoço marcado com a bancada do PL na Assembleia Legislativa de São Paulo na próxima segunda-feira, dia 17.
Unido
Ao lado de Nunes, Bolsonaro afirmou que não pode impedir ninguém de conversar com o treinador, mas destacou que deixará claro internamente que o partido precisa estar unido em torno da candidatura do prefeito à reeleição. “Ele (Marçal) tem se aproximado de muita gente. Não vou impedir ninguém de falar com ele. Isso não é democrático”, declarou o ex-presidente.
Questionado sobre a estratégia do treinador, Bolsonaro afirmou que apenas candidatos do PL ou de partidos aliados podem dizer que têm o seu apoio nas eleições municipais. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
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